1. Dedicar uma gala de Operação Triunfo (RTP1) ao velho rock português pode vir a verificar-se uma boa ideia do ponto de vista das audiências, mas não do ponto de vista da qualidade do programa. Ainda há uns dias estive a ouvir um disco inteiro de velhos êxitos do rock nacional. E como eram maus, quase todos eles...
2. Só para deixar claro um contraponto ao triunfalismo reinante, após a vitória de Meu Amor (TVI) no Emmy Internacio-nal para que fora nomeada. Meu Amor bateu concorrentes da Argentina e das Filipinas. Alguém tem ideia de como são as telenovelas na Argentina e nas Filipinas?
3. Há semanas que a SIC vem anunciando com veemência o especial sobre José Mourinho programado para amanhã à noite - e, tendo em conta o que já se conhece do projecto, a coisa promete. Para já, registam-se ao mesmo tempo o engenho de Carnaxide e a boa vontade do treinador. Depois de mais um ano atrás da RTP1, a SIC precisa de boa vontade.
4Não surpreende, o fim de Allô Allô (SIC). Não era um programa, mas um negócio, onde contavam muito mais as chamadas de valor acrescentado do que a publicidade. Com a crise como poderia sobreviver?
5Estamos muitas vezes em desacordo, eu e Nuno Azinheira, com quem alterno nesta rubrica. Ontem, não estávamos. Que um jornalista (no caso, Pedro Mourinho, convidado para rosto da candidatura ao Mundial de 2018) não possa participar numa iniciativa de marketing, devido aos riscos de compadrio que isso supostamente acarreta, é um absurdo. Há instituições que cristalizaram. Uma delas é a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.
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