Ainda há formatos interessantes para inventar em televisão? Por estes dias, é esta a questão que se coloca. A resposta é uma: há. Mas para inventar, para criar, para pensar mais à frente, para executar o que se pensa ser correcto, é preciso dinheiro. E é isso que falta: o mercado vive ainda dias de estrangulamento financeiro, os sinais de retoma económica que alegram os políticos ainda não chegaram ao investimento publicitário. Os tempos são mais de redimensionar, de encolher, do que apostar e arriscar. E por isso, os programadores ou preferem produzir em casa (baixam os custos de produção e controlam melhor o produto) ou fecham a torneira orçamental aos produtores externos, contribuindo aliás para a perigosa asfixia na produção audiovisual independente que vivemos actualmente.
O resultado está à vista e não podia ser outro: M/F, Dança no Gelo, O Último Passageiro e, provavelmente, o Família/Família, que se estreia amanhã na RTP, têm embrulhos diferentes e, aparentemente, atractivos, mas bem espremidos são mais do mesmo: formatos desgastados, preguiçosos e incompetentes.
Quem os produz já deu mostras de saber fazer melhor. Quem os encomenda já provou que sabe pensar mais do que aquilo. O dilema é, portanto, pertinente: o que pesa mais: a falência da bolsa ou a falência de ideias? A primeira pode ter efeitos mais imediatos. Mas os resultados da segunda, quase sempre, são fatais.
Boa Noite! São 20 Horas e está na hora do Fecho desta quinta-feira. Como habitual é dia de A Melhor Dupla. A de hoje é uma bem conhecida dos portugueses. Esteja atento.
Como diz a sabedoria popular, "Não há uma sem duas, nem duas sem três". Esta é uma máxima que se pode aplicar a Joana Solnado e Diogo Amaral. São eles a Melhor Dupla desta semana.
Depois de alcançarem visibilidade na primeira série de "Morangos com Açúcar", onde faziam o par romântico Catarina e Ricardo, o amor que as personagens sentiam no ecrã passou para a vida real. Foi uma surpresa para o público e ambos namoraram durante algum tempo. Contudo, algum tempo depois foi-se o amor, mas ficou a amizade. E assim, sempre que alguém fala em Joana Solnado, o seu nome é quase de imediato associado ao de Diogo Amaral, e vice-versa. Com o passar do tempo, a carreira de ambos não mais coincidiu até à "chamada" para "Equador". Novamente faziam par romântico, desta vez como Eduarda e Zé Maria. A série terminou, e uma nova telenovela estava prestes a chegar ao canal de Queluz de Baixo. Quem melhor para viver as personagens principais? Claro está, Joana Solnado e Diogo Amaral, desta vez como Leonor e Diogo.
Aqui está uma dupla de muito sucesso, ou não o tivessem feito durante tantas vezes. E o que tem esta dupla de bom? Tem tudo o que se poderia esperar. Muita química acima de tudo. Entendem-se muito bem, são amigos na vida real, e conseguem passar para o público aquilo que o autor de qualquer um destes produtos de ficção pretendia, afinal são dois grandes actores. Sim porque para mim já deixaram de ser promessas. Afinal entre estas duas personagens, entre estes dois actores existem "Sentimentos"...
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