Não encontro palavras possíveis para demonstrar a admiração que tenho por Fernanda Serrano, que já vem desde os tempos de Jornalistas, série da SIC onde a actriz deu os primeiros passos. Recordo-me de estar sempre colado ao ecrã, de dizer que aquela rapariga “era muito bonita” e de elogiar o seu visual, que, para a época, era do melhor.
Podia falar-lhe sobre todo o percurso desta excelente actriz em televisão, das fantásticas interpretações que fez, mas penso que isso é algo demasiado irrelevante quando se fala em tão emblemática senhora.
Hoje, alguns anos depois, Portugal inteiro chama por Fernanda Serrano. Já são alguns os dias, semanas, meses, anos em que está afastada. Infelizmente não pelos melhores motivos, mas são circunstâncias da vida.
Quando, em Setembro for para o ar o primeiro episódio de Malmequer, não tenho quaisquer dúvidas de que grande parte dos telespectadores estarão sintonizados na TVI. Não serão tantos como os que vêem uma partida de futebol, mas andará lá perto. Fernanda Serrano é amada pelo nosso povo, que lhe enaltece a coragem, determinação e sentimento de luta com que venceu aquela que terá sido, certamente, uma das mais duras batalhas da sua vida. E, embora não queria ser reconhecida por isso, o certo é que é um exemplo para um grande número de mulheres, que estão agora mais alerta no que a doenças oncológicas diz respeito.
Atrevo-me até a dizer que, nos tempos que correm, ela seja um dos activos mais valiosos da estação de Queluz de Baixo. Por isso mesmo, os tempos que se aproximam são de vitória. Uma vitória mais do que merecida para uma das melhores actrizes da nossa praça. Enalteço-lhe a coragem, por ter tornado publica a sua doença, por ter tido a sua terceira filha numa fase ainda de prevenção, e por não ter desistido de lutar.
Portadora de uma beleza exterior quase tão grande como a interior, com um sorriso “malandro”, mas ao mesmo tempo sincero, uns olhos que brilham quando fala dos seus bens mais preciosos, ela é Fernanda Serrano. A vencedora, a mãe, a esposa, a actriz, a apresentadora, a filha, mas sobretudo, a MULHER. E eu, eu sou apenas mais um de entre tantos outros fãs que a admiram e tem o prazer de poder acompanhar o seu trabalho. Em Setembro, lá estarei a vê-la a dar vida a uma odiosa vilã!
Quando penso em Sofia Alves, lembro-me de Olhos de Água, novela que protagonizou com um profissionalismo enorme. Para mim, foi não só um dos seus melhores projectos, como uma das melhores produções da estação de Queluz de Baixo. As gémeas Luísa e Leonor deram aos portugueses o amor, harmonia e sentimento que faltava às suas vidas. Foi em 2001 que o país parou para ver as cenas nas quais as irmãs se confrontavam, conversavam e socializavam. De facto, foi um papel marcante para Sofia Alves. Por mais anos que passem, por mais novelas que venham a ser produzidas, por mais actores que se venham a tornar uma revelação, nunca ninguém se vai esquecer desta novela, da música de Toy, do enredo de Olhos de Água, do olhar de Sofia Alves.
Iniciado um novo Frente a Frente, damos por encerrado o anterior. Neste sentido, aqui fica o resultado da sondagem que opunha as opiniões João Baião/José Figueiras:
José Figueiras por Diogo Santos - 52%
Inicia-se então outra sondagem para averiguar qual das opiniões deste Frente a Frente foi a mais forte. Vote!