11 de março de 2011

Like & Dislike



Boa noite e bem-vindo ao Like/Dislike desta semana!

LIKE
Ida de Nuno Santos para a RTP


A ida de Nuno Santos para a RTP é, em tudo, positiva. Reconhecido por todos como um óptimo profissional, e depois mesmo do notório bom trabalho que Nuno demonstrou na SIC e na reestruturação daquela empresa que, aquando da sua chegada, estava desfeita em estilhaços, o regresso à casa onde Nuno Santos também já foi muito bem sucedido é uma óptima noticia para todas as partes.

Acrescentando-se também a isto o facto de a SIC continuar, de certa forma, “bem entregue” a Gabriela Sobral, Júlia Pinheiro ou Luís Proença.



DISLIKE
A estranha passividade de Bom Dia Portugal


Esta manhã, Portugal acordou com a trágica notícia do violento terramoto que sacudiu o Japão às 6:00 (hora de Lisboa). Mas enquanto a SIC e a TVI já havia noticiado esta mesma notícia, quer em Carnaxide ainda no bloco das 6 com Ricardo Borges de Carvalho, quer na TVI com uma Patrícia Matos bem preparada, a RTP1 parece ter passado imune a esta notícia de dimensão trágica.

O Bom Dia Portugal, que curiosamente é o líder destacado no horário, permaneceu até bem perto das nove da manhã com o seu alinhamento já pré-formatado não dando quase nenhum destaque a este terramoto seguido de tsunami que invadiu algumas cidades costeiras do Japão.

E sendo a referência das manhãs informativas, este pormenor não caiu nada bem!

Falar Televisão


Temos o que merecemos

O que aconteceu na última noite de sábado só veio reforçar o complexo de inferioridade que já existe há muito tempo e que tem todo o fundamento de existir: estamos a anos-luz em termos de mentalidade e civismo em relação ao resto da Europa. E foi desta forma que os portugueses (através do seu voto) voltaram a juntar política e descontentamento social com a actual situação económico-financeira, coisa que fazem praticamente em todo o lado, incluindo agora programas de entretenimento que nada têm que ver com o assunto.

E o mais grave, é que a partir do momento em que se prejudicam os outros cantores participantes, que por ventura trabalharam e esforçaram-se para construir uma actuação decente neste certame internacional e representarem da melhor forma o nosso país, esta ‘brincadeira’ dos revolucionários entra no campo da total falta de respeito e desonestidade.


Apesar de nos dias de hoje a linguagem anacrónica e irrealista dos Homens da Luta (com este "vamos lutar, lutar contra a reacção") estar completamente aparte do mundo real onde vivemos, parece que a grande maioria dos telespectadores se reviu à mesma no discurso falacioso de Jel e Falâncio que, por sua vez, são personagens meramente humorísticas a participar num concurso… musical!

Uma coisa é certa. Apesar de, em Maio, os europeus não ficarem a perceber nada da letra e apenas ficarem a ver 6 parvos num palco gigante a segurar uns cartazes, os Homens da Luta vão com certeza representar os portugueses que neles votaram: um povo que gosta de exaltar um inconformismo podre e descontextualizado e que votou maciçamente nestas figuras que cheiram a mofo e que proclamam a revolução, quando ironicamente estão do lado da reacção à mudança que é preciso fazer-se nos dias de hoje.

Autor justifica 300 episódios de “Laços de Sangue”


Foi a edição desta semana da TV 7 Dias que noticiou que a história de Diana, João e Inês voltou a ser aumentada. Se, da primeira vez passou de 150 para 200 episódios, desta vez ganhou mais 100, o que faz com que venha a ter 300 episódios.

E é em declarações à Telenovelas hoje nas bancas que Pedro Lopes justifica esta opção por parte dos responsáveis de Carnaxide: “É o resultado das boas audiências que a novela tem tido. Isso deixa-nos feliz”, explicou.


Com esta modificação, muita gente teme que Laços de Sangue acabe por perder o interesse e se arraste, à semelhança do que acontece com muitas outras telenovelas português, todavia, ao que parece, novas e interessantes personagens darão o ar da sua graça na telenovela da SIC.

Resta aguardar para ver como irão Pedro Lopes, Aguinaldo Silva e companhia contornar esta situação.


Quiosque: Telenovelas

“Você na TV” vai eleger a melhor costureira portuguesa


Depois de a Praça da Alegria criar rubricas onde a dança ou o fado eram protagonistas, de o Portugal no Coração eleger o Melhor Acordeonista português, também o formato das manhãs de Queluz de Baixo se prepara para uma rubrica do género.


A partir de segunda-feira, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira preparam-se para eleger a melhor costureira portuguesa. São os próprios apresentadores quem o confirma, na página oficial de cada um no Facebook, onde pode ler-se:


É costureira ou modista? Conhece alguma? Se sim, envie um e-mail para vocenatv@tvi.pt. A partir de segunda-feira no Você na TV vamos escolher as costureiras de Portugal!

Está, assim, escolhida uma das rubricas que prometem reformular o Você na TV que a partir de dia 14 terá a concorrência de Querida Júlia, na SIC

Jorge Gabriel dá as boas-vindas a Nuno Santos


Foi na passada segunda-feira que o antigo director de programas da SIC anunciou a sua chegada à direcção de Informação da RTP. Na televisão pública, onde tem vários amigos, muitos são os que têm elogiado bastante esta escolha da administração. O mais recente a dar as boas-vindas a Nuno Santos é o colega de Sónia Araújo na Praça da Alegria, em entrevista à Notícias TV desta semana.


“Já lhe dei os parabéns. O Nuno é um amigo, o nosso percurso já se cruzou muitas vezes. Fico muito contente porque é meu amigo e um profissional de primeira apanha”, começa por dizer, acrescentando de seguida: “Se o serviço público conta com os melhores profissionais, sendo eu um profissional da RTP, só posso estar satisfeito. A competência dele é intocável”.


Na referida entrevista, Jorge Gabriel contou ainda como conheceu o marido de Andreia Vale: “Conheci-o há uns 25, 26 anos. Iniciámo-nos no mundo da comunicação, apenas com uma semana de diferença, na mesma rádio, a Regional da Amadora”, começa por revelar, acrescentando ainda que Nuno Santos “não era de muitas saídas à noite, mas caseiro. Metódico, com os pés assentes na terra e com muita vontade de seguir o ramo da comunicação. Nessa altura, tanto ele como eu já sabíamos que era por aí o nosso caminho”, explicou.


Quiosque: Notícias TV

Esta noite...

... o Pedro Esteves dá mais um Like & Deslike. Não pode perder, às 21:00!

“Sedução” terá final alternativo


Muito se tem falado sobre o horário tardio a que a telenovela protagonizada por Fernanda Serrano tem sido emitida, no entanto, para o autor da mesma, este horário trará alguns benefícios, nomeadamente no que toca às emoções finais.


É em entrevista à edição desta semana da Notícias TV que Rui Vilhena confessa: “Já penso no final da novela. E agora já posso ser mais ousado, criar situações completamente surreais. Como já não estamos em horário nobre, e sim num horário tardio, fico com um leque muito mais variado e alargado de finais possíveis. Não preciso de criar um final clássico, para todas as pessoas ficarem felizes com o desfecho. Já não tem de ser um final consensual, pode ser algo mais alternativo”, explicou.


Com esta novidade, será que Alice ou até mesmo Ester terão finais menos felizes, ao contrário do que seria de esperar? E o que acontecerá a Júlia, a terrível vilã capaz de fazer mal a quem se atravessar no seu caminho?


Quiosque: Notícias TV

"Anjo Meu" : o elenco


Já lhe revelámos a história, agora é tempo de lhe contar mais pormenores sobre as personagens de Anjo Meu.

Eis os actores e respectivas personagens que prometem conquistar os portugueses, directamente da Vila do Anjo:


Rebelo da Cunha


Geraldo Rebelo da Cunha (João Reis) - É um homem conservador e orgulhoso dos seus valores. Vive preso ao passado e quando acredita numa causa, leva-a até ao fim, sem olhar a meios. Esconde a faceta mais terna que só se revela com a filha (e ainda assim, raramente). É um solitário, preso num universo extinto mas demasiado orgulhoso para o admitir. Só o afecto pode mudá-lo.



Eva Rebelo Da Cunha (Sara Matos) – Nasceu em Lisboa, filha única de Geraldo e Maria Luísa. Teve uma educação conservadora, em colégios internos e pouco conviveu com o pai, até à mudança para os Estados Unidos da América, onde se tornou no suporte emocional do progenitor. Apesar de educada nos valores tradicionais da família, tem ideias próprias. Herdou o orgulho do pai, mas não a sua obsessão pelo passado. Vive cada dia como pode e procura sempre o lado positivo. Generosa e altruísta, avança para ajudar quem precisa sem pensar em si própria e muitas vezes vê-se em grandes aflições por causa disso. Mas quando se sente traída não perdoa facilmente. Pragmática por obrigação, não deixa de ser sonhadora e romântica. Cresceu com referências que não reconhece como suas. Procura um tronco seguro a que se agarre, a terra onde nasceu pode sê-lo e o amor também. Mas terá de lutar muito para conquistar qualquer deles. Vive uma paixão proibida com Mateus.


Saraiva


Joana Rita Saraiva (Alexandra Lencastre) – Viúva, nasceu na herdade da Tamargueira onde os pais trabalhavam. Ainda adolescente começou a trabalhar como criada na casa dos Rebelo da Cunha e casou com Alípio, que era muito mais velho do que ela. Este passou a maior parte da vida emigrado em França mas ela nunca quis deixar Portugal. Tiveram dois filhos, Matias e Henrique. Aquando do 25 de Abril, era governanta leal de Geraldo que se servia dela como objecto de prazer. Essa lealdade custou-lhe cara. Durante a revolução era olhada de lado pelo povo. Mas quando Geraldo fugiu com a família, deixou-a para trás e foi um golpe duro para Joana Rita. Sentiu-se traída, abandonada e com todos contra si. “Virou a casaca” e tornou-se uma revolucionária. Liderou a ocupação da herdade e, anos mais tarde, quando o marido morreu e lhe deixou uma herança, comprou-a e transformou-a no sucesso que é hoje. Tornou-se patroa onde antes era criada. Personalidade importante na Vila do Anjo prepara-se para disputar as eleições à Câmara Municipal. Tem uma vontade de ferro e orgulha-se das suas origens humildes. É alegre, viva e positiva. Usa os recursos que dispõe e não se envergonha disso, porque foi a vida que a fez como é. É uma mulher de afectos mas não deixa que interfiram nos seus objectivos. Vai até ao fim, custe o que custar.


Hermano Saragoça (Rui Mendes) – Irmão de Joana Rita. Trabalhou sempre na herdade da Tamargueira. No 25 de Abril, foi um dos que lideraram a ocupação da herdade, mas um acidente durante o processo deixou-o incapacitado para trabalhar. Hoje sustenta-se da caridade da irmã que lhe ofereceu um lugar de encarregado do Lagar, na Tamargueira. Vive repassado de ressentimento e rancor. Tem uma inveja secreta da irmã mas bajula-a.



Matias Saraiva (Pedro Teixeira) – Filho de Joana Rita e Alípio Saraiva. Em criança, foi viver para França, com o pai. Voltou no 25 de Abril, para participar na revolução, mas ficou desiludido. Isolou-se da família e da sociedade, aceitando trabalho de braço para sobreviver. Volta agora, por pressão da mãe para tomar o lugar na família e na empresa. Mas as feridas do passado e as dificuldades de adaptação são muitas. É leal, generoso e detesta a hipocrisia e a mentira. Não perdoa a traição. É emotivo e por vezes comete excessos. Quando erra, não tem vergonha de o admitir. Tem uma paixão avassaladora por Eva.


Zé Maria Cabrita (Nuno Gil) - Nunca conheceu os pais. Joana Rita trouxe-o do orfanato e deu-lhe casa, educação e afecto maternal. É invulgarmente inteligente e perspicaz. Foi o primeiro na escola e no curso de Direito. Nunca deu dores de cabeça em casa, mas não tem o primeiro lugar no coração de Joana Rita. É o seu braço direito na empresa agrícola, mas só porque Matias recusou essa função. Com o passar dos anos, desenvolveu um rancor contra ele que esconde com habilidade. É dissimulado, insidioso e mortífero. Tem uma fraqueza: Uma paixão secreta por Eva que pode interferir com o seus objectivos de vida. É contido e tudo o que diz é pensado, planeado e intencional. Raramente deixa transparecer as emoções.


Henrique Saraiva (Victor Emanuel) – Filho mais novo de Joana Rita e Alípio Saraiva. Foi sempre mediano. Zé Maria e Matias brilhavam mais do que ele. Estudou em Lisboa onde conheceu Gracinha. Apaixonou-se por ela e casaram rapidamente. Voltou com ela para o Alentejo onde vivem agora, na herdade da Tamargueira. É um homem despretensioso. Gosta das coisas simples, da terra e de passar horas na conversa com os amigos. Está bem com a vida e com os outros. Conciliador, bem-humorado e raramente se exalta. Adora a mulher e acha graça à sua vivacidade.


Maria Da Graça Saraiva (Gracinha) (Helena Costa) – Mulher de Henrique. Nasceu e cresceu em Lisboa, numa família numerosa e com poucas posses. Desde cedo aprendeu a lutar a pulso para conquistar um lugar ao sol. Fez a escolaridade obrigatória e trabalhava num centro comercial quando conheceu Henrique, o rico proprietário alentejano. Era a sorte grande e não a deixou escapar. Rapidamente casaram e mudaram-se para o Alentejo. É vistosa, divertida, solar, desbocada, auto-confiante e cheia de recursos. Quando se mete em sarilhos, sai deles com facilidade. Sobrepõe-se a tudo e a todos, menos a Joana Rita, que a controla com rédea curta. Não tem filtros éticos. Chegou até ali com esforço e tenciona garantir o que conseguiu. No fundo gosta mais do marido do que admite a si própria.


Gabriel Quintela (Pedro Laginha) – É solteiro e viveu sempre em Lisboa. Enólogo e filho de uma família abastada, viu tudo desmembrar-se após o 25 de Abril. Perdeu a família e a noiva. Entrou num processo de alienação. Afastou-se da família e de tudo o que tinha relação com a sua vida anterior. Passou os últimos anos a deambular pelas ruas de Lisboa sem se importar com a própria sobrevivência. Aos poucos construiu o universo paralelo onde vive agora, como se tivesse regressado à adolescência, antes da tragédia. Lê muito. Histórias de aventuras e heróis, daquelas que acabam sempre bem. Acaba por ser instrumento num plano de Zé Maria para desacreditar Matias. E, por ironia, tornar-se-á no melhor amigo de Matias, sem saber que ele poderá ter sido o responsável pelo seu infortúnio.


Girão

Rogério Girão (Paulo Pires) – Marido de Madalena, é médico e Presidente da Câmara de Vila do Anjo. Nasceu no Alentejo. A mãe, Rosa, trabalhava na herdade da Tamargueira. O pai era Francisco Rebelo da Cunha (pai de Geraldo). Quando nasceu, não foi reconhecido como filho legítimo mas Francisco pagou a sua educação. Namorava com uma rapariga de Lisboa que engravidou e tiveram de casar. Divorciaram-se pouco depois do nascimento da filha, Matilde. Rogério voltou para o Alentejo com a filha e abriu um consultório em Vila do Anjo. Pouco tempo depois, casou com Madalena que vivia em Évora. Desse casamento nasceu Teresa, a única filha do casal. O casamento com Madalena não o fez feliz, mas ele não pode dispensá-la. Por causa das aparências mas também porque precisa da energia dela. Deixou-se sempre guiar pela mulher e despreza-se por isso mas esconde-o sob uma capa de “cinismo blasé”. Tem aventuras extra-conjugais discretas e aí sente-se poderoso e dominador. Fora de casa é contido, impessoal e afável. Na intimidade com a esposa há uma tensão constante a que ambos já se habituaram, que se tornou no carburante emocional do casamento.

Madalena Girão (Manuela Couto) – Nasceu em Évora, descendente de uma família rica e tradicional, é doméstica. O ambiente onde cresceu era pouco cosmopolita e carregado de preconceitos. Apaixonou-se por Rogério e casaram-se contra a vontade da família dela, que a rejeitou. Do casamento nasceu a única filha, Teresa. Com o passar dos anos, a paixão arrefeceu e o ressentimento tomou o seu lugar. Madalena arrepende-se de ter deixado tudo pelo marido, que afinal não merece o sacrifício. Tem uma personalidade forte, magnética e dominadora. Alguma arrogância em relação aos mais fracos e tem valores conservadores. Quando alguma coisa perturba o cenário que é a sua vida, reage com agressividade. O casamento com Rogério não foi feliz mas ela recusa-se a admiti-lo, assim como a frustração que isso lhe provoca. Não sabe como conseguir uma relação mais próxima e cúmplice com o marido. A intimidade é um circo de agressões mútuas. E no fim, ninguém ganha. É proactiva e enérgica. Nunca admite que errou e reage mal quando se sente confrontada. Adoptou uma atitude sarcástica e corrosiva como forma de dominar os outros. Raramente mostra o que sente porque vive para as aparências. Barricou-se no projecto de vida que traçou e não é capaz de procurar outros horizontes. Sofre por isso mas não o admite.


Rosa Girão (Estrela Novais) – Mãe de Rogério. Trabalhou na Tamargueira desde quase criança. Foi aí também onde engravidou do patrão, Francisco Rebelo da Cunha. Ele nunca reconheceu o filho, silenciando-a com dinheiro e pagando pela educação de Rogério. Rosa sempre ficou ressentida contra os Rebelo da Cunha, mas calou-se. Quando o filho foi para Lisboa estudar, fugiu para Espanha, onde trabalhou arduamente e juntou algumas poupanças. Rosa nunca mais voltou ao Alentejo. A razão ilegítima do seu desaparecimento só mais tarde virá a lume, mas abalará toda a confiança e devoção que Rogério tem pela mãe. Mulher dotada de uma tenacidade notável, nunca pediu desculpas pelo que fez ou disse. A sabedoria da idade ensinou-a a não revelar os seus segredos, mesmo ao próprio filho.


Matilde Girão (Rita Brutt) – Filha de Rogério, enteada de Madalena. Nasceu em Lisboa mas cresceu na Vila do Anjo. Estudou enfermagem e trabalha na clínica do pai. Cresceu entre o afecto do pai e as agressões da madrasta, que, com o passar dos anos, se tornaram menos disfarçadas. Matias foi o seu primeiro amor, mas era demasiado tímida para o demonstrar. A julgar pela sua atitude, qualquer um diria que não passa de um boneco nas mãos dos outros. É muito calma, afável, e evita o conflito directo e a agressão, tem ideias próprias e luta por elas. É observadora e ponderada, leal, honesta, doce e romântica. Procura sempre ver os dois lados da moeda. Afectuosa e emotiva quando se sente à vontade. Positiva, sonhadora e generosa. Quando a sua relação com Matias é ameaçada pela chegada de Eva vai lutar pelo amado com as armas que tem. Com lealdade e sem se deixar abater facilmente.


Teresa Girão (Joana Duarte) – Filha de Rogério e Madalena, é meia irmã de Matilde. Foi sufocada pela personalidade dominadora da mãe, nunca deu muita luta. Os pais achavam que era pouco esperta e por isso não exigiram muito. Quando terminou o secundário, foi estudar artes plásticas para Nova Iorque. Está agora a acabar o curso e vai voltar para Portugal com o namorado, Duarte (filho de emigrantes portugueses nos Estados Unidos). O tempo que passou em Nova Iorque abriu-lhe novos horizontes e já não está disposta a acatar as ordens da mãe. Resta saber se terá a energia necessária para o fazer.


Duarte Vilela (Francisco Côrte-Real) – Namorado de Teresa. Filho de emigrantes portugueses nos Estados Unidos, nasceu e cresceu em Newark e quando saiu de casa mudou-se para Brooklyn. É artista plástico e faz trabalhos de olaria que vende a estúdios de design. É um não-alinhado que desafia os valores tradicionais.


Calado

Vera Calado (Sandra Faleiro) – Mulher de Rui. Cresceu com os mesmos valores da sua irmã Madalena e tem o mesmo projecto de vida. Conheceu Rui através de Rogério, casaram apaixonados e tiveram dois filhos: Simão e . Dedica muito tempo à casa e aos filhos. A irmã mais velha é o seu modelo, gostaria de ser forte e controladora como ela. Aliás, tenta sê-lo mas nem sempre com sucesso. Rui é o oposto e um espinho cravado na vida arrumadinha que Vera aspira ter. Tem dificuldade em exteriorizar emoções, porque isso é um sinal de fraqueza. Por esse motivo, a relação com os filhos é pouco cúmplice. Muitas vezes – e por oposição ao pai, vêem-na como “uma chata”. Na intimidade, tenta não extravasar demasiado aquilo que sente, pois foi assim que foi ensinada, mas raramente o consegue. Tudo irá mudar. O universo de papelão que construiu à sua volta vai ficar abalado por uma doença fatal e a sua vida emocional mudará para sempre, para o bem e para o mal.


Rui Calado (Luís Gaspar) – Médico ginecologista, sócio de Rogério no consultório em Vila do Anjo. Nasceu em Angola e voltou para Portugal depois da independência. É casado com Vera e têm dois filhos, Simão e . É um bonacheirão que está de bem com a vida e com os outros. Adora os filhos e tem uma relação de grande cumplicidade com eles. Ainda está apaixonado pela mulher e gostaria que ela fosse menos rígida e menos convencional. Ainda não perdeu a esperança de a mudar. É positivo, empenhado e entusiasta. Para ele, por muito grande que seja o problema, há sempre uma solução.


Simão Calado (Alexandre Jorge) – Filho de Vera e Rui. É o mais próximo da mãe mas começa a contestá-la. No entanto ainda é, aparentemente, bem comportado. Isso irá mudar, com a chegada de Lara. Os dois terão um romance. O primeiro, para Simão.

Isabel Calado (Bé) (Rita Alves) – Filha de Vera e Rui. É quem mais contesta Vera lá em casa. Um diabrete que nunca se cala. Cresceu com uma carência de afecto por parte da mãe e refugia-se no pai. Tem o hábito de roubar pequenos objectos, uma tendência cleptomaníaca que começa a manifestar-se.


Carolina Oliveira (Júlia Belard) – Nasceu numa cidade grande. O pai é operário numa fábrica e a mãe trabalha num supermercado. Cresceu ao “Deus d’ará” numa família numerosa. Com poucos estudos e sem sorte, nunca conseguiu mais do que empregos temporários e mal pagos. Fartou-se e quando uma amiga a convidou para ir dançar num bar no Alentejo, aceitou. Trabalha actualmente no “Curral das Gatas”, de Sílvio Saragoça. Apesar da dureza da vida, manteve uma candura e um optimismo pouco habituais. Acredita que os contratempos vão acabar e que um dia há-de surgir a sua oportunidade. Mas fecha-se em si e nos seus comportamentos desajeitados e peculiares que muitos estranham. Tudo para não ser magoada pelos outros, especialmente pelos homens. Mas isso pode mudar. Basta que conheça alguém capaz de a entender verdadeiramente.


Alberto Faria (Padre Teodoro) (Miguel Monteiro) – Nasceu em Angola, filho de colonos. Trabalhava com o pai no comércio de café, mas ambicionava conhecer a metrópole. Depois da descolonização, o negócio afundou e os pais procuraram melhor sorte no Brasil. Alberto, aproveitou o desaparecimento do Padre Teodoro para usurpar a sua identidade. Viajou para Portugal, agora como Teodoro e apresentou-se às autoridades da igreja. Foi colocado na paróquia de Vila do Anjo, onde está há cerca de cinco anos. É popular entre os anjinhos, embora alguns estranhem o seu comportamento nem sempre ortodoxo. Rui Calado, o médico, é seu amigo desde os tempos de Angola e conhece o seu segredo. Teodoro tem uma idade próxima da de Rui.


Sardinha


Felicidade Sardinha (Cristina Homem de Mello) – Empregada na casa de Joana Rita. Filha de Felicidade e mulher de Libório, pouco estudou porque começou cedo a trabalhar na herdade da Tamargueira. Casou muito nova com Libório Sardinha (que mais tarde se tornou capataz na herdade) e tiveram duas filhas: Maria Clara e Maria Francisca. Teve uma vida de muito trabalho e muito sacrifício. Depois do 25 de Abril e da ocupação da herdade, Libório tornou-se camionista de longo curso e nunca mais voltou a casa, em permanência. Felicidade nunca mais deixou de sentir um gosto amargo na boca. Odeia os homens, odeia as pessoas felizes, odeia o mundo em geral. É alcoviteira e venenosa. Consegue ver sempre o lado mais negro das coisas. O seu maior afecto é a filha mais nova, Maria Francisca. Projecta nela a vida que nunca teve nem nunca terá.


Avelina Vicente (Márcia Breia) – Reformada rural, quase analfabeta mas “esperta que nem um alho”. Trabalhou toda a vida no campo. Sabe da vida de toda a gente e está por dentro de muitos segredos. Raramente perde a boa disposição. Não tem papas na língua. Teve uma vida muito dura mas não se queixa porque há quem tenha tido pior. É mãe de Felicidade, avó de Maria Clara e Maria Francisca.



Libório Sardinha (Nuno Melo) - Antigo encarregado da Tamargueira. Marido de Felicidade. Homem rude e de poucos estudos. Casou novo. Lucrou com o pós-25 de Abril e com a Reforma Agrária do Alentejo, mas ao invés de partilhar com a família, comprou um camião de longo curso e partiu rumo ao estrangeiro. Mulherengo, nunca deu descanso a Felicidade. A sua ausência e o seu individualismo, nunca lhe permitiram criar laços fortes com as filhas, mas tem um especial carinho pela mais velha, Maria Clara. Com a sogra Avelina sempre teve uma relação tensa. A sua volta poderá alterar a dinâmica da casa e suavizar a amargura da esposa, ou não.


Maria Francisca Sardinha (Mafalda Matos) – Filha de Felicidade e Libório. Teve que abandonar a escola antes de terminar a escolaridade obrigatória porque não desemperrava. É mimada pela mãe que projecta nela os sonhos desfeitos. Durante o dia, trabalha na pensão, em Vila do Anjo. À noite, faz o mesmo no Curral das Gatas, bar de alterne clandestino gerido por Sílvio Saragoça. É muito vistosa, exuberante e gosta de provocar a atenção dos homens. Tem fama de se ter envolvido com muitos. Mas não consegue o único que, na verdade, a tocou.


Maria Clara Sardinha (Sofia Arruda) – Filha de Felicidade e Libório, é o patinho feio da família. A “Gata Borralheira”, maltratada pela mãe, gozada pela irmã. Só a avó a defende. Foi muito boa aluna na escola e nunca teve namorados, refugiando-se nos livros e nos sonhos. Agora é secretária na Câmara Municipal e como hobby escreve e representa rádio novelas na Rádio Firmamento (a estação local). É o oposto da irmã, Maria Francisca.


Pensão Versalhes


Basílio Garcia (José Wallenstein) – Nasceu no Alentejo e emigrou cedo para França, mas nunca se deu bem. No 25 de Abril, voltou para a terra e abriu a pensão Versalhes. É um solteirão inveterado, machista e conservador mas muito bem-disposto. A vida não é para ser levada a sério. Adora a sua terra, a comida e as tradições. Impulsivo, fala demais e leva tudo à sua frente.


Miguel Valente (Mico) (Hélder Agapito) – Afilhado de Basílio. Passou a infância e juventude em França. Volta agora para trabalhar em Portugal. Sonha alto mas tem poucos recursos para perseguir os sonhos, no entanto, nunca desiste. É demasiado crédulo e uma “Maria vai com as outras”. Tem alta opinião sobre si próprio e acha está talhado para grandes voos. Tem sucesso com as mulheres.


Claudette Valente (Ana Catarina) - Nasceu em França onde os pais estavam emigrados. Casou com Mico e volta agora com ele para Portugal, país que mal conhece. É espevitada, senhora do seu nariz e mandona. Julga-se acima dos habitantes da Vila do Anjo porque veio de um país civilizado. Mas nunca fez nada pela vida.


Curral Das Gatas


Sílvio Saragoça (António Pedro Cerdeira) - Filho de Hermano Saragoça. Tem um negócio de venda de “tudo-e-mais-alguma” coisa, numa carrinha que anda pelas vilas e aldeias da região. A coberto desse negócio, tem outro de contrabando. À noite, o armazém onde guarda as mercadorias transforma-se num bar de alterne clandestino, conhecido como “O Curral das Gatas”. É o típico macho latino moderno. Sanguíneo, fala-barato e brigão. Tem enorme sucesso com as mulheres e fama também.


Maria Da Purificação (Gina) (Rita Seguro) - Lisboeta, filha de operários, concluiu o ensino obrigatório. Queria ser modelo mas a carreira nunca arrancou e acabou por trabalhar em bares nocturnos. Um contacto levou-a até Sílvio e trabalha agora no Curral das Gatas como alternadeira. Já não tem ambições de chegar longe e tudo o que quer é amealhar um bom pé-de-meia para abrir um cabeleireiro num qualquer subúrbio da capital. Ambiciosa, calculista e com poucos escrúpulos.


Videoclube “Sexo Dos Anjos”


Simone Figueiredo (Patrícia André) - Lisboeta de gema. Filha de um casal desfeito, tem fraca opinião sobre casamento e relações duradoiras. Inteligente, dinâmica, independente e prática. Resolveu que não precisava de dramas nem de emoções. Decidiu que iria passar a vida sozinha e ter um filho cedo. Aos 20 anos, recorreu a um banco de esperma e teve uma filha, Lara. Vive sozinha com ela. Tem alguns namorados ocasionais mas não se deixa prender. O seu maior defeito é ferver em pouca água. É honesta e frontal, por vezes exageradamente. À data em que começa a história, muda-se para Vila do Anjo para aí abrir um videoclube.


Lara Figueiredo (Marta Peneda) – Filha de Simone. Adora a mãe mas é o oposto dela. As duas têm uma relação de quase irmãs. Como a mãe, é viva, dinâmica e independente, mas também sonhadora e impulsiva.


Rádio Firmamento

Vasco Afonso (Isaac Alfaiate) – Nasceu na Vila do Anjo. Os pais tinham uma mercearia que teve de fechar por causa de um hipermercado que se instalou na região. Os pais emigraram para ganhar dinheiro e ele ficou sozinho. Montou uma rádio pirata, a “Rádio Firmamento”. Não pensa em sair da terra. Muito pelo contrário, acredita no seu potencial e quer explorá-lo. É positivo e empreendedor. Amigo de toda a gente e muito popular. Tem valores conservadores. Gosta de Maria Francisca mas desaprova os seus valores e modo de vida e por isso rejeita-a.

Fala-se 11/03/2011



Boa tarde. Em linha, o último Fala-se da semana!


Núria Madruga

Casada desde Setembro com Vasco Silva, Núria Madruga confirma finalmente o que há muito se esperava. A actriz e o empresário estão há espera dos primeiros filhos. Núria confirmou que está grávida de gémeos através de um comunicado enviado ontem às redacções e que diz o seguinte: “Venho por este meio comunicar e confirmar, agora que chegou a devida altura de partilhar a boa nova, que estou grávida de 3 meses!”

A actriz e o marido, Vasco Silva, afirmam estar "radiantes e duplamente felizes" por irem ser pais de gémeos.




Isabel Figueira

Segundo noticia o DN desta sexta-feira, a actriz foi ontem transportada de urgência para o hospital na sequência de problemas que terão a ver com uma anorexia nervosa.

A actriz e também apresentadora deu ontem entrada, numa primeira fase, no hospital da Luz, acabando depois por ser encaminhada para a ala psiquiátrica do São Francisco Xavier.
Isto acontece depois de Isabel Figueira ter faltado aos mais diversos compromissos nos últimos dias, entre eles, as gravações do programa semanal TOP Mais.

Quiosque: Diário de Notícias

“Mulheres Ricas” adiado!


Chegou a ser dado como certo na programação da TVI em meados de Abril, quando Uma Canção Para Ti chegasse ao fim, mas parece que não irá para a frente, adianta a TV Guia desta semana.

Mulheres Ricas é um dos muitos formatos que foi apresentado à TVI. Não vamos emitir esse programa neste momento, nem nos próximos meses”, adiantou fonte oficial da estação de Queluz de Baixo à referida revista, acrescentando ainda que esta situação “não invalida que a produtora esteja a contactar pessoas para nos voltar a apresentar o programa”.


Nos últimos dias muitos têm sido as caras conhecidas do dito jet 7 português e, até ao momento, parece que a única que está empenhada em participar é Lili Caneças, sendo que Paula Bobone, Zulmira Ferreira ou Vicky Fernandes foram algumas das Mulheres Ricas que disseram não.

Resta esperar para ver se a versão portuguesa de Mujeres Ricas acabará mesmo por avançar, ou se não obterá um “sim” da direcção de programas da TVI.


Quiosque: TV Guia

“Anjo Meu”: O Enredo


Foi ontem apresentada à imprensa a sucessora de Mar de Paixão. Com um verdadeiro elenco de luxo, Anjo Meu promete cativar os telespectadores portugueses e levá-los até à década de 80.

Um dia depois da apresentação, revelamos-lhe um pouco da história que apaixonará os portugueses.


Tudo começa pouco tempo depois do 25 de Abril de 1974, quando a família Rebelo da Cunha perde o seu poderoso império empresarial e a herdade da Tamargueira, propriedade da família, ocupada no verão quente de 1975. Sendo eminente a prisão de Geraldo, o patriarca, a família prepara a fuga da terra, mas não sem antes passar pela tragédia da morte da mulher deste homem, vítima de uma bala perdida. Geraldo parte, então, com a filha, Eva, para Nova Iorque e confia as jóias da família a uma criada de confiança, Joana Rita, para que ela as entregue, mais tarde. Mas tal nunca chega a acontecer.


Dez anos depois, em Nova Iorque, Geraldo ainda não recuperou do desaire financeiro e emocional. Frequenta casas de jogo clandestino e contrai dívidas com a Máfia. Um dia, a sorte do patriarca dos Rebelo da Cunha muda, ao ganhar uma fortuna ao jogo, e decide voltar para Portugal.

No Alentejo, Joana Rita passou de criada a patroa. Comprou a herdade onde anteriormente trabalhava e é figura de proa na Vila do Anjo, preparando-se para concorrer a Presidente da Câmara. Mas a chegada do antigo patrão pode mudar tudo. Ele quer descobrir a verdade sobre a morte da mulher e desaparecimento das jóias da família. Joana Rita é, naturalmente, o alvo das suas suspeitas. O regresso desencadeia uma segunda revolução, na Vila do Anjo. Uma guerra de onde ninguém sairá ileso. Nem mesmo Eva e Matias.


Eva e Matias conheceram-se em circunstâncias dramáticas, antes da fuga. Desde então, os dois trocaram cartas apaixonadas. De volta a Portugal, a jovem espera encontrar o amado e, finalmente, viver o romance que alimentou durante dez anos. Está longe de suspeitar que Matias é filho de Joana Rita, porque ele nunca lho revelou. Mas a inimizade dos pais não é a única barreira que separa Eva e Matias.


Na Vila do Anjo, diariamente, o telespectador reviverá os anos 80 através das histórias que se cruzam entre personagens que amam, odeiam, sonham, vencem ou vivem dramas e desilusões. Dos triângulos amorosos, à ambição política e à eterna procura da felicidade, famílias irão lutar pelos seus lares, emigrantes vão regressar à sua terra natal e os fantasmas do passado irão adensar os mistérios que a vila e seus habitantes podem esconder.

Da cosmopolita Nova Iorque a uma pequena vila do Alentejo, Anjo Meu revisita o Portugal dos anos 80 e a sua relação com o resto do mundo.

Nuno Janeiro reforça “A Família Mata”


Depois de, na semana passada, ter surgido o rumor de que poderá estar a um passo de se tornar no novo exclusivo SIC, é agora tornado público que já há um trabalho para o actor nos ecrãs de Carnaxide.


Segundo a edição desta semana da revista Mariana, Nuno Janeiro vai reforçar o elenco de A Família Mata, iniciando brevemente as gravações. Ainda assim, não se sabe ainda se esta será apenas uma participação esporádica, ou se o ex-namorado de Sofia Janeiro ficará na série até ao fim.


Com esta novidade, será que o actor virá mesmo para a SIC? Circula o rumor de que poderá integrar, inclusivamente, o elenco da próxima telenovela portuguesa do canal, escrita por Patrícia Müller.

Recorde-se de que, recentemente, Nuno Janeiro gravou O Dom, para a TVI.


Quiosque: Mariana

Luís Proença é o novo director de programas da SIC


Nem Gabriela Sobral, nem Júlia Pinheiro, nem Pedro Boucherie Mendes. Embora ainda não seja oficial, já está decidido o nome do sucessor de Nuno Santos como principal responsável pela programação da televisão de Carnaxide.


Segundo a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã, Luís Proença foi o escolhido para assumir a direcção de programas da SIC. O referido jornal teve acesso a uma nota interna da estação que revela que “até à divulgação do novo organigrama da área de conteúdos, que já funciona na dependência directa do director-geral (Luís Marque), as competências específicas do director de Programas serão assumidas pelo actual director-adjunto de Programas, Luís Proença, em articulação com o director-geral".


Recorde-se de que Luís Proença regressou a Carnaxide em 2008, pela mão do novo director de Informação da RTP, depois de ter passado pela Antena 1 e pela TSF. Três anos depois, agarra agora a direcção de programas da SIC, onde terá uma equipa bastante empenhada em dar o máximo pela melhoria dos resultados.


Quiosque: Correio da Manhã

Revista de Imprensa 11/03/2011


Sexta-feira, 11 de Março. A Revista de Imprensa desta manhã!

O balanço de Cristina Ferreira em Uma Canção Para Ti


Desde há três semanas há frente de Uma Canção Para Ti, Cristina Ferreira fala já de uma adaptação positiva por parte dela que, com a saída de Júlia Pinheiro da TVI, teve que substituir a apresentadora no concurso de caça talentos ao lado de Manuel Luís Goucha: “Tinhamos ali dois seniores, dois experientes, os dois grandes apresentadores de televisão”, refere.
Apesar do peso da responsabilidade, Cristina conta que o principal desafio foi mesmo desligar-se da “Cristina da manhã”, mudando totalmente o seu registo televisivo: “Eu continuo a ser a miúda que está a crescer, que está sempre a meter-se com o Manel! Neste aspecto senti que o desafio era maior, no sentido de não dizer as mesmas asneiras que digo de manhã”, brinca.
Prestes a conduzir a já quarta gala do concurso, Cristina Ferreira diz sentir-se actualmente uma verdadeira “estrela de Hollywood na passadeira vermelha” nesta sua nova fase profissional. Até porque, segundo ela, já está na hora “da mudança e da renovação”


Maria João Abreu: "É bom estar em todos os canais"

A Família Mata estreou na passada segunda-feira. E de entre o elenco de luxo, também faz parte Maria João Abreu. A actriz interpreta Mónica, uma psicóloga de 42 anos: “Tem 42 anos e procura desesperadamente um homem. Não é leviana, o que acontece é que todos os homens a deixam porque é obsessiva e há altura em que vai querer suicidar-se”, conta a actriz.

E com o regresso ao horário nobre da SIC, Maria João Abreu consegue assim marcar presença no ecrã em dois canais diferentes, em simultâneo. A actriz esteve até agora envolvida na novela da TVI Espírito Indomável. Sobre isso, e sobre um possível piscar de olhos da SIC, a actriz não abre o jogo, garantindo apenas estar a gostar de se ver nos dois canais: “É bom estar em todos os canais e fazer coisas diferentes. O que eu gosto é de representar”, remata.

CITAÇÃO DO DIA
"Só quem não é consciente das coisas que faz é que não tem nervos"
Júlia Pinheiro



DESTAQUE DO DIA
Amanhã Teresa Guilherme será a convidada central de Herman José no programa Herman 2011. Relembre-se que os dois profissionais saíram da SIC de formas bastantes conturbadas, depois de muitos conflitos com a administração de Carnaxide. A não perder, amanhã a partir das 23:00!


Quiosque: Mariana, TV Mais

Fecho

Boa noite! O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.


Agora, sim, é a doer

Nuno Santos não vai ter tarefa fácil na RTP. Primeiro, porque vai ter de enfrentar uma empresa dividida quanto à sua contratação. Trabalhadores e pelo menos um administrador estão contra o seu regresso, aparentemente não pela pessoa em si, mas porque consideram que, no actual estado de coisas, a RTP deveria aproveitar uma solução interna, em vez de ir ao mercado.



Em segundo lugar, Nuno Santos tem contra si o facto de estar há dez anos afastado da gestão da Informação. A RTP sabe que ele fez um bom trabalho por lá, mas na programação. É legítimo, pois, que, independentemente do cartão-de-visita valioso que tem na área (a criação e direcção da SIC Notícias), lhe sejam levantadas dúvidas.


Finalmente, o novo director prepara-se para enfrentar o mais difícil trabalho que teve na carreira. Não será o maior desafio, esse terá sido a reabilitação da programação da RTP, há sete anos, mas é de longe a mais difícil função que vai exercer. É verdade que a Informação da RTP é, como ele próprio diz, um "porta-aviões" do serviço público de televisão. Mas é também verdade que é o cargo mais escrutinado, mais criticado, mais posto em causa, mais envolto em suspeitas que existe no audiovisual.


Nuno Santos sabe que algo vai mudar. Daqui para a frente não terá apenas jornalistas a perguntar-lhe por audiências ou a estragar-lhe surpresas que tem preparadas. Daqui para a frente vai ter toda a gente a achar que foi escolhido pela proximidade ao poder político, vai ter o PSD (e mais tarde o PS, está bom de ver...) a dizer que a RTP é a voz do dono, vai ter os pequenos partidos a queixarem-se de falta de antena, a ERC a manifestar-se sobre tudo o que mexe, os deputados a requererem a sua presença de três em três meses no Parlamento. Como diria o outro, é a vida...