A sua chegada às telenovelas portuguesas deu-se em 2007, com uma personagem que desde o primeiro instante conquistou o público, o hilariante Gil de Ilha dos Amores. Desde aí, nunca mais parou. Fez, com Marta Melro uma excelente dupla em Feitiço de Amor e ainda pode ser visto nos ecrãs da TVI na pele do simpático Amarelo de Mar de Paixão.
Todavia, hoje falo-lhe de André Nunes neste Frente a Frente por ser ele um dos protagonistas da mais recente série da SIC. Em A Família Mata, o actor dá vida ao azarado Paulo.
Desde a primeira vez que o vi nos ecrãs que achei que tinha muitas características mais viradas para o lado do humor. E não me enganei. De facto, cada uma das personagens que já interpretou em televisão tem essa componente e André Nunes nunca desiludiu, muito pelo contrário.
Surge agora a oportunidade de fazer algo que há muito desejava, o próprio o admitiu, e, embora tenha implicado uma mudança de estação televisiva, o actor encarou tudo isto como um desafio e, uma semana depois de acompanhar A Família Mata, as poucas dúvidas que poderia ter desapareceram: André Nunes é, claramente, uma força da natureza que consegue fazer rir só de olhar para a sua cara animada.
Com quase 32 anos de idade, é de estranhar que tenha chegado ao pequeno ecrã tão tarde, mas se avaliarmos o seu curriculum percebemos o porquê desta situação. É que o actor tem já alguma experiência no teatro. Pensando bem, é algo essencial para quem quer vingar nesta profissão e, não tenho dúvidas nenhumas de que é aí que está a diferença entre André Nunes e outros actores da sua geração: o Paulo de A Família Mata pode não ter participado em Morangos com Açúcar, mas tem a importantíssima bagagem do teatro e isso, ninguém lhe tira.
Falando ainda da série que protagoniza actualmente, pode não ter a experiência de José Pedro Gomes ou de Rita Blanco, mas ao lado de um elenco de luxo, André Nunes não se deixa ficar atrás. Será que depois de A Família Mata se seguirá um papel mais voltado para o lado dramático? Tenho a certeza de que se sairia muito bem! Um talento que ainda vai dar muito que falar: André Nunes.
Para mim, é uma das melhores actrizes da actualidade. Em "A Família Mata" dá continuação ao seu excelente trabalho de "Aqui Não Há Quem Viva". Se na série produzida por Teresa Guilherme dava vida a uma mulher que constantemente se gabava da posição do seu marido na administração do condomínio do prédio onde vivia, nesta nova produção da SIC interpreta uma personagem um pouco diferente. Na pele de "Mónica", uma solteirona à espera do homem da sua vida, Maria João Abreu está no seu melhor! Por mais papeis que viva em telenovelas, a meu ver é a comédia que lhe está assente no sangue. O meu Frente a Frente poderia muito bem ficar por aqui, pois é sempre com uma grande gargalhada que reajo quando vejo a actriz na série da SIC. Porém, há mais a dizer sobre esta profissional!
Independentemente do percurso que desenvolveu na TVI, penso que é na estação de Carnaxide que se pode testar neste tipo de projectos. Afinal, é no terceiro canal que existe uma margem de manobra superior para se desenvolver séries de comédia.
Maria João Abreu já tem desde há muito tempo provas dadas do seu talento. Relembro a sua participação em "Médico de Família", no papel de "Lucinda", ou em "Conta-me como Foi", na pele de "Clara". Em ambos foi possível comprovar a sua dedicação, versatilidade e, acima de tudo, evolução. O crescimento é fundamental na carreira de qualquer actor, a forma com que se entrega a uma dada personagem, o apurar do sexto sentido da representação. A vida profissional de Maria João Abreu é um exemplo de tudo isso.
Costuma dizer-se que depois da tempestade vem a bonança, e foi precisamente isso que aconteceu com a ex-mulher de José Raposo. Após o tão badalado divórcio, a actriz renasceu com uma outra postura para a vida, tal como foi possível verificar numa das últimas edições do "Alta Definição". Apesar das diferentes histórias que foram publicadas pela imprensa, a "Mónica" de "A Família Mata" conseguiu ter uma conversa coesa com Daniel Oliveira, e afirmar que mantém uma boa relação com o pai dos seus filhos. Penso que este é um óptimo exemplo para a sociedade, pela coerência e estabilidade que demonstrou.
Num outro plano, e apesar de ainda não ter um contrato de exclusividade com a estação de Carnaxide, seria bastante benéfico para o terceiro canal contar com uma actriz deste calibre. Não tenho ideia se ficar ligada a uma estação de televisão seria um objectivo profissional de Maria João Abreu , porém tenho a dizer que a oferta da SIC é muito diferente da da TVI. Apesar do mérito do canal da Media Capital na ficção, esse papel não é suficiente na vida de um actor, na vida de alguém que se quer desenvolver na representação. Nesse sentido, espero voltar a ver Maria João Abreu noutros projectos do canal de Carnaxide, e de preferência em comédia!
Ela está de parabéns!
Terminado um "Frente a Frente", resta dar por terminado o anterior. Assim, as votações que colocavam em duelo Paulo Pires e Nuno Homem de Sá teve os seguintes resultados: