À pergunta "O que acha da dupla Diogo Valsassina e Vanessa Oliveira para a apresentação de Ídolos", a resposta com mais votos foi "Há melhores" com 43%. Segui-se "Má" - 34%.
A outra pergunta colocada em linha foi se Ídolos era uma boa aposta da SIC. A resposta "Sim" obteve 81% dos votos, demonstrando assim a certeza dos leitores do Televisão-Opinião de um bom programa que se avizinha.
Hoje o dia foi marcado pela notícia do regresso de Tá a Gravar. O programa irá para o ar ás 19:15 a partir da próxima segunda, substituindo assim o Nós por Cá.
Ontem o dia foi ganho pela TVI, seguida da SIC e RTP1.
A crítica de televisão vai redespertando. Nem se percebe porque é que adormecera. Supremo meio de comunicação há pelo menos meio século, a TV deu um salto qualitativo brutal nos últimos 15 anos. Entretanto, porém, deixou-se corroer pelo vírus da "realidade" (incluindo reality shows, mas também uma série de mecanismos sucedâneos dispersos pela ficção, pelos talk shows, pelos concursos e mesmo pelos formatos jornalísticos, fóruns de telespectadores incluídos). E, se a imprensa da especialidade há muito se dispensou da obrigação de pensar o fenómeno, preferindo transformar-se ela própria num tentáculo dessa "nova televisão", nem por isso os jornais tradicionais tinham de deixar-se levar na onda.
Parece-me cedo, porém, para começarmos a assentar convenções. E essa de chamarmos aos meses de Verão silly season ("estação tonta"), expressão que apareceu na semana passada um pouco por todo o lado (após o arranque das apostas de Verão dos diferentes canais), é perigosa e enganadora. Perigosa porque, dita com a leveza com que sempre a dizemos, traz desculpabilização. E enganadora porque esta estação é, na verdade, tão tonta como as outras todas, com a diferença de que os programas mais tontos são por esta altura gravados "pelo país". Tanto quanto podemos perceber, na TV portuguesa é sempre Carnaval e ninguém leva nunca a mal. Pois eu acho que devemos continuar a levar a mal o excesso de Carnaval - inclusive durante o Verão.