9 de julho de 2009

Fecho


Boa noite, aqui ficam os resultados das enquetes colocadas em linha.

À pergunta "O que acha da dupla Diogo Valsassina e Vanessa Oliveira para a apresentação de Ídolos", a resposta com mais votos foi "Há melhores" com 43%. Segui-se "Má" - 34%.


A outra pergunta colocada em linha foi se Ídolos era uma boa aposta da SIC. A resposta "Sim" obteve 81% dos votos, demonstrando assim a certeza dos leitores do Televisão-Opinião de um bom programa que se avizinha.




Hoje o dia foi marcado pela notícia do regresso de Tá a Gravar. O programa irá para o ar ás 19:15 a partir da próxima segunda, substituindo assim o Nós por Cá.

Ontem o dia foi ganho pela TVI, seguida da SIC e RTP1.


Termino este Fecho com uma crónica do Diário de Notícias

A crítica de televisão vai redespertando. Nem se percebe porque é que adormecera. Supremo meio de comunicação há pelo menos meio século, a TV deu um salto qualitativo brutal nos últimos 15 anos. Entretanto, porém, deixou-se corroer pelo vírus da "realidade" (incluindo reality shows, mas também uma série de mecanismos sucedâneos dispersos pela ficção, pelos talk shows, pelos concursos e mesmo pelos formatos jornalísticos, fóruns de telespectadores incluídos). E, se a imprensa da especialidade há muito se dispensou da obrigação de pensar o fenómeno, preferindo transformar-se ela própria num tentáculo dessa "nova televisão", nem por isso os jornais tradicionais tinham de deixar-se levar na onda.

Parece-me cedo, porém, para começarmos a assentar convenções. E essa de chamarmos aos meses de Verão silly season ("estação tonta"), expressão que apareceu na semana passada um pouco por todo o lado (após o arranque das apostas de Verão dos diferentes canais), é perigosa e enganadora. Perigosa porque, dita com a leveza com que sempre a dizemos, traz desculpabilização. E enganadora porque esta estação é, na verdade, tão tonta como as outras todas, com a diferença de que os programas mais tontos são por esta altura gravados "pelo país". Tanto quanto podemos perceber, na TV portuguesa é sempre Carnaval e ninguém leva nunca a mal. Pois eu acho que devemos continuar a levar a mal o excesso de Carnaval - inclusive durante o Verão.

Última hora



O programa apresentado por Carolina Patrocínio e Pedro Miguel Ramos irá ser transmitido a partir da próxima segunda às 19:15! Nós por Cá diz assim adeus às tardes da SIC, por o menos durante o Verão.

Pergunta


Penso que esta é uma pergunta que quando pensamos nos Ídolos fazemos: Quem será o apresentador ou apresentadores deste programa? E o jurí? Com Luís Jardim fora, alguém tem de ocupar o lugar "mau" dele.
Participe, dizendo apenas os nomes de quem é que gostaria ou quem é que merecia estar nos lugares das 2 perguntas.


PS - O resultado da enquete sobre o que achava da dupla Diogo Valsassina e Vanessa Oliveira para a apresentação deste programa será publicada no Fecho de hoje. Não perca.

Audimetria - 08/07/2009


Ontem o dia foi ganho pela TVI. A estação de Queluz obteve 28,6% de share, sendo que a sua novela Sentimentos foi o programa mais visto do dia com 13,6% de ratio e 37,9% de share.
Flor do Mar com menos concorrência por volta das 23:00 consegue ter mais audiência que Deixa que te Leve, superando os 41% de share.
Na SIC, Salve-se quem Puder foi o programa mais visto da estação. Ontem subiu para 10,2% de ratio e 28% de share.
Curiosamente o Jornal da Noite foi o noticiário mais visto do dia com quase 30% de share, tendo seguido-se em matéria de informação o Telejornal - 9% de ratio e 28,9% de share.
De referir por fim que o Jornal 2 foi o programa com maior audiência da RTP2 - 2,6% de ratio e 7,4% de share.

Outras audiências:

19-20

Morangos com Açúcar - 8,7% de ratio e 36,9% de share
O Preço Certo - 6,5% de ratio e 30,5% de share
Nós por Cá - 4,15 de ratio e 17,4% de share

20-21

Jornal da Noite - 9,5% de ratio e 29,7% de share
Telejornal - 9,0% de ratio e 28,9% de share
Jornal Nacional - 8,7% de ratio e 27,7% de share

21-24

Em Reportagem - 8,7% de ratio e 25,6% de share
Olhos nos Olhos - 8,3% de ratio e 37,8% de share
Cenas do Casamento - 7,5% de ratio e 23% de share
Jogo Duplo - 7,0% de ratio e 20,1% de share
Caminho das Índias - 5,7% de ratio e 23,3% de share
Conta-me como Foi - 4,1% de ratio e 13,9% de share


Notícias - RTP contra quotas partidárias nas notícias


O responsável pela Informação da RTP, José Alberto Carvalho, rejeitou ontem, quarta-feira, a acusação de que existe a intenção de silenciar o PSD, baseadas no relatório sobre o pluralismo político-partidário elaborado pela Reguladora.

O documento, recentemente divulgado, diz que em 2008, o PSD foi sub-representado nos blocos informativos diários da estação, tendo como padrão valores referência calculados com base na representatividade eleitoral. Dos 27,6% do tempo estipulado, a percentagem que coube a esta força partidária foi de 18,6%.

"A observação de quotas impede-me de cumprir com insenção e objectividade aquilo a que sou obrigado pelo Código Deontológico dos Jornalistas", sublinhou José Alberto Carvalho, manifestando-se contra o modo como estes dados foram apurados. "Não concordo com o modelo de medição de notícias políticas que atribui valores de referência pré-fixados em função dos resultados das eleições anteriores".

O director negou qualquer intenção de silenciar o PSD, considerando a acusação "ofensiva para os profissionais da RTP".

Para o demonstrar, José Alberto Carvalho citou os dois últimos relatórios anuais da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), referentes aos anos de 2006 e 2007, onde o PSD aparece nos primeiros lugares da contabilidade das notícias da RTP, por os critérios utilizados nessa avaliação recorrerem a outras variáveis, fazendo notar que os valores referência da ERC não são uma obrigação que a operadora de serviço público tem de cumprir.

Porém, a justificação não convenceu o deputado do PSD Agostinho Branquinho, autor do pedido de audição. "O director de Informação não conseguiu encontrar uma justificação plausível. Não se trata de estarmos de cronómetro na mão. Somos o único partido que, nos últimos três anos, esteve sistematicamente longe dos valores referência em relação aos outros partidos".

A representatividade dos partidos nos programas de informação, mais precisamente, no "Prós e contras" foi outra das questões colocadas. Pedro Mota Soares, do CDS-PP, recordou que em 2008 aquele partido não teve nenhum convidado no painel. E o comunista Bruno Dias lamentou a presença de apenas um representante no programa. O director disse que dos 446 convidados no ano passado apenas 32 foram políticos, para demonstrar a presença de outros intervenientes nas emissões.

Fonte: Diário de Notícias