24 de março de 2009

Audimetria - 23/03/2009


Boa tarde. Depois de um fim-de-semana vitorioso para a Sic, a estação de Carnaxide voltou a cair para o cada vez mais habitual terceiro lugar. Ao invés a Tvi subiu ao primeiro com 30,3%.
O programa mais visto foi a novela Feitiço de Amor, que mesmo dando mais tarde obteve 16,1% de ratio e 43,3% de share.
Quanto à Rtp 1, o programa mais visto foi o Telejornal, que ficou a atrás de Jornal Nacional.
O destaque na Sic foi o Não Há Crise, o 6º mais visto do dia com 10,5% de ratio e 25,4% de share, e a novela Três Irmãs que mais uma vez ganhou a tarde com 27,8%. Nós Por Cá, Tá a Gravar e Caminho das Índias abaixo dos 20%.
Na Rtp1, o programa Notas Soltas desceu (10% de ratio e 23% de share) e o Jogo Duplo ficou-se pelos 20,7%.

Quanto aos canais de informação no dia de ontem, aqui ficam os resultados:
4º lugar Sic Notícias - 5,2% de share e uma média de 32,100 espectadores
8º lugar Tvi 24 - 2,0 de share e uma média de 12,500 espectadores
10º lugar Rtp N - 1,4% de share e uma média de 9,000 espectadores

Crónica da TV - Nuno Azinheira

As coisas são o que são e agora não vale a pena chorar sobre leite derramado. Mas aposto que se a SIC soubesse, no Verão do ano passado, o que sabe hoje sobre as suas audiências, talvez tivesse feito um esforço maior para conseguir ficar com algum do melhor futebol português, como Nuno Santos gostaria.

É verdade que também podem alegar os principais responsáveis da estação (director-geral e administração) que os valores investidos nas apostas da grelha Outono/Inverno prometiam resultados mais animadores.

Tudo isso é certo e sabido, mas o futebol tem um peso fundamental numa estação que pretende ser competitiva e liderar o consumo de televisão em Portugal. Ao ficar apenas com a Taça da Liga, a SIC conquistou uma competição menor (embora o formato deste ano tenha permitido duelos entre grandes clubes), que garante audiências apenas pontualmente. Ainda este fim-de-semana, a SIC foi a estação mais vista em dois dias consecutivos, proeza que é preciso recuar alguns meses para encontrar paralelo.

E deu cor a um mês desastroso, em que tem ficado, quase sistematicamente, em terceiro lugar, atrás da RTP1. O FC Porto-Estrela de domingo e, sobretudo, o Sporting-Benfica de sábado (inteligente a estratégia de evento criada em redor do jogo, que animou todo o dia e captou audiências) voltaram a colocar a SIC no mapa. Tivesse havido mais ambição, na hora de negociar Liga Portuguesa, Taça de Portugal ou jogos da selecção, e outro galo cantaria em Carnaxide.

Fonte: Diário de Notícas

Notícias

Vem aí a nova novela da Tvi

"Damas e Valetes" com elenco de luxo

As gravações de ‘Damas e Valetes’, da TVI, arrancam na primeira semana de Abril com um elenco de luxo que conta, entre outros, com Marta Melro, Mafalda Pinto, João Lagarto, André Nunes, Júlio César, Ivo Alexandre e Marco Delgado. A série, baseada num original argentino intitulado ‘Lalola’, será protagonizada por Benedita Pereira e António Pedro Cerdeira.

Na adaptação portuguesa, ‘Júlio’ (Marco Delgado) é o director de uma revista e um homem sem escrúpulos no que toca ao seu relacionamento com as mulheres. Por artes mágicas, uma delas pede ajuda a uma feiticeira e ‘Júlio’ acorda um dia num corpo de mulher e passa a chamar-se ‘Julieta’ (Benedita Pereira). ‘Júlio’, o melhor amigo de ‘Sérgio’ (António Pedro Cerdeira), desaparece e a publicação passa a ser dirigida por uma nova directora.

"O ‘Sérgio’ é o chefe de redacção da revista e tem uma relação amor-ódio com a nova directora, ‘Julieta’. Ele não sabe que ela é o amigo transformado em mulher, por isso é um empecilho na sua progressão profissional, uma vez que está a ocupar o lugar que sempre ambicionou. Além disso, na ausência do amigo, ele considera que o cargo lhe pertence por direito", adianta ao CM António Pedro Cerdeira.

O formato, que foi vendido para vários países (ver caixa), foi adaptado e a personagem principal foi interpretada por um ou dois actores. O ‘Eduardo’, de ‘Feitiço de Amor’ (TVI), já tinha confidenciado ao CM que gostaria de fazer os dois papéis, o de ‘Lalo’ e o de ‘Lola’, nomes do formato original: "Parece-me um belo trabalho de composição e gostava de o fazer no feminino, como no filme ‘Na Pele de uma Loura’".

UM ÊXITO EM VÁRIOS PAÍSES

A novela, exibida entre Agosto de 2007 e Abril de 2008 na Argentina, conta a história de um redactor-chefe de uma famosa revista masculina, que conduz a sua equipa com a mesma arrogância com que leva a sua vida pessoal. As mulheres para ‘Ramiro Lalo Padilha’ são completamente descartáveis. Um dia, ao envolver-se com ‘Romina’, ele prova o seu próprio veneno. Ela faz-lhe um feitiço e ele acorda no corpo de uma bela mulher. É assim que ‘Lalo’ se transforma em ‘Lola’.

A América TV, a emissora que emitiu a novela, vendeu os direitos a vários países, entre eles Brasil, Uruguai, México e Portugal. "Cada um dos países tratou a história de forma diferente. Uns optaram por dar ao mesmo actor os dois papéis, de homem e mulher, e outros, a maioria, decidiu fazer como nós, com um actor e uma actriz", refere António Pedro Cerdeira.