Boa noite! Terminada a gala de Ídolos é o momento de lhe trazer a análise mais rápida. Está em linha o Diário de um Ídolo!
E o novo Ídolo de Portugal é: Filipe Pinto
Uma vitória merecida pelo seu esforço e crescimento ao longo do programa. Apesar de os dois serem vencedores, foi Filipe Pinto que conseguiu "agarrar" o maior número de votos do público português. Público esse que é soberano e fez-se manifestar. Ao vencedor, o Televisão-Opinião deseja as melhores felicidades, bem como a todos aqueles que fizeram com que esta terceira temporada de Ídolos se tornasse no sucesso que constatamos actualmente.
Passemos agora à análise da derradeira gala.
O inicio da noite foi magnífico. A ideia de criar um ring no palco foi bastante inteligente e levou o público ao delírio.
O medley inicial foi muito bem pensado. Pena não participarem todos os 15 finalistas. Mas, ainda assim, é de louvar a ideia. Um mix de músicas muito actuais, finalizado com “Viva La Vida” dos Coldplay, em que os dois primeiros classificados já entravam foi bastante bonito.
Nota alta para o público. Em jeito de concerto, a penúltima gala de Ídolos, conseguiu criar um ambiente fantástico proporcionando ao público que estava em casa uma óptima sensação.
Passemos então à análise das actuações.
O primeiro tema de Diana demonstrou mais uma vez a excelente cantora que ela é. Notei alguns problemas inicialmente, mas após retirar o auricular, a candidata de Lagos conseguiu soltar-se. Merece nota alta pela reacção que provocou no público. Não me tinha apercebido do seu estado, o que só prova a enorme vontade que tem em vencer, caso contrário, não conseguiria estar em palco.
Filipe trouxe mais uma excelente interpretação até ao público com o seu primeiro tema. Poucas diferenças se notaram relativamente a outras actuações, mas mesmo assim merece nota positiva. O brilho dos seus olhos foi uma constante e demonstrou mais uma vez aquilo que sente ao cantar.
A brincadeira com a “mão no bolso” de Pedro Boucherie Mendes é a prova de que o júri também sabe entrar na “onda” do público.
Já a actuação de Filipe e Diana com Laurent Filipe foi um dos momentos altos da noite. Brilhante a forma de tocar do jurado e magnifica interpretação dos dois concorrentes. Todavia, achei Diana um pouco superior a Filipe. O público gostou e fez-se ouvir.
“Mercy” demonstrou mais uma vez a Diana versão pop. Foi muito bom recordar o seu primeiro casting e ver a interpretação que deu ao tema. A interacção com os bailarinos também foi muito boa. Voltámos a ver o sorriso que esteve ausente no primeiro tema.
Ouvir novamente Filipe a cantar Pearl Jeam acompanhado da sua guitarra foi como que relembrar o miúdo indeciso que apareceu no primeiro casting. Como “amadureceu” este rapaz! A ovação do público foi mais que merecida. A garra com que cantou foi digna de um artista com uma carreira conceituada. O grito de contentamento que deu foi mais uma prova de que aquele era o “verdadeiro” Filipe Pinto.
O Ídolos do futuro foi uma ideia simplesmente muito boa. Nota alta para quem a teve e para os pequenos talentos que acederam ao apelo da produção. Achei a actuação dos GNR desnecessária. O tempo que ocupou poderia muito bem ter sido dado aos finalistas, que poderiam ter interpretado outro medley. Penso que nesta fase do jogo, já não valia a pena uma actuação de um convidado especial.
Gostei mais de ver Carlos a cantar “Paparazzi” desta vez. Mais seguro, mais solto, arrasou. Com uma interpretação ao seu estilo provocou a ovação do público. Talvez o facto de não estar em competição tenha contribuído. Rever Mariana e Mel foi como que voltar um tempinho atrás. Duas vozes muito boas. A interacção entre as duas foi muito agradável e conseguiram proporcionar um grande momento. Tinha saudades, de ambas. Catarina e Solange recordaram um tema cantado por Carolina. Duas “gatas” que puseram a plateia inteira a dançar. Um dueto que funcionou muito bem, com duas vozes magnificas que marcaram o talent-show. E como não poderia deixar de ser, também Carolina e Inês tiveram direito ao seu momento. Muito sensuais, e com a “ajuda” das suas magnificas vozes, foi mais um dos momentos altos da noite.
Para terminar um último balanço sobre a gala. Muito boa, melhor do que muitas outras. Os apresentadores estiveram agradáveis. Notei um maior à vontade por parte de Cláudia Vieira e um João Manzarra no seu estilo: divertido e sempre bem disposto. Ver chegar ao fim este programa é como que perder-se uma rotina. Já era habitual aos domingos estar agarrado ao televisor à espera que o talent-show começasse. E agora? Conseguirá a SIC fazer outro sucesso como este Ídolos? Oxalá que sim.