Falar Televisão

O poder de Veríssima

Se existiu alguma concorrente na Casa dos Segredos com aptidões de entertainer, então tenho a dizer que foi Vera que mais se destacou nesse papel. Dotada de um sorriso incrível e de uma força de expressão única, com a saída da jovem do reality-show da estação de Queluz de Baixo fiquei com uma boa impressão dela. Ciente do facto de a sua voz alcançar por vezes um grau estridente, Vera utiliza-a da melhor forma: animar as pessoas que a rodeiam.
Espontânea e simpática, a ex-concorrente da Casa dos Segredos provou desde cedo que o seu lugar era na televisão, a entreter os telespectadores. Por esse motivo, e tendo por base aquilo que foi noticiado pela imprensa, Júlia Pinheiro tentou levá-la para a estação de Carnaxide.
Não vejo apenas Vera a apresentar um programa, ou a iniciar-se num magazine de reportagens, mas igualmente numa telenovela.
Espero que a TVI rapidamente lance a jovem para o estrelato e a torne numa das caras da estação. Afinal, ela tem carisma, vontade de aprender, inteligência para desenvolver uma conversa com os que estão consigo e, acima de tudo, alguma humildade. Se há talento que foi descoberto num reality-show, então a popular "Veríssima" é a minha escolha. Fazendo boa ou má figura, a natural do Cacém não se importa! Nas poucas oportunidades que esteve em palco, deu para perceber que esse era o local que a deixava feliz.

Por exemplo, na emissão do Você na TV! que se segue, Vera cantou, dançou, comeu, falou com os apresentadores, saltou, e animou todo o Portugal. Assemelhá-la a um novo João Baião é talvez um pouco precipitado, no entanto pouco falta para que esta jovem se torne num fenómeno televisivo.
Basta a TVI querer...

"Uma Canção para Ti" sem Pedro Granger

O co-apresentador da Casa dos Segredos não fará parte do leque de jurados da quarta temporada de Uma Canção para Ti. Ao que tudo indica, Pedro Granger não está interessado por ter participado num reality-show há relativamente pouco tempo.
Resta por isso encontrar um novo elemento para acompanhar Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha nas noites de domingo. O que é certo é que, apesar de ainda não terem existido contactos prévios, o mais provável é que os lugares ocupados por Rita Pereira, Helena Vieira e Luís Jardim se mantenham.
De referir igualmente que Manuel Luís Goucha está bastante satisfeito com este novo projecto: "Estou muito contente. A relação com a Cristina é soberba. Agora vai ser num patamar diferente de Você na TV!, mas vai correr bem".

Quiosque: TV Guia

350 mil euros para a TVI

O facto de Rogério Samora ter rescindido o contrato de exclusividade que tinha com a TVI poderá levar a que a SIC tenha uma prejuízo de 350 mil euros, valor que a estação está disposta a pagar por tal contratação. Segundo uma fonte de Queluz de Baixo: "Esse dinheiro não serve para libertar o Rogério Samora, mas apenas para pagar a indemnização, uma vez que ele rescindiu contrato connosco sem justa causa".
Assim, apesar de este ser um valor estimado, a verdade é que isso não chegará para que Rogério Samora consiga entrar na próxima novela do canal de Carnaxide. Até Julho de 2011, o actor tem contrato com a TVI, e é até exactamente esse período que terá de se manter fiel à casa que o tem elevado ao estrelato. "Não podemos abrir excepções. Se o fizéssemos, estávamos a abrir a caixa de Pandora para outros poderem fazer a mesma coisa. Há que ser responsável e cumprir as coisas que assinam de livre e espontânea vontade", referiu a mesma fonte.

O certo é que o problema com a contratação de Rogério Samora está a colocar em causa as gravações da nova novela do canal que, ao que tudo indica, será um remake de Tieta ou Roque Santeiro. Com um elenco composto por muitos actores de Lua Vermelha, "Há muito para decidir ainda... o elenco está longe de estar fechado. O problema do Rogério não está a ajudar".

Quiosque: TV Guia

Esta noite...

... não será lançado o Cine-Opinião! A rubrica de cinema do Televisão-Opinião regressa na próxima quarta-feira. No seu lugar irá ser postada uma notícia sobre as próximas presidenciais. Não perca!

Fala-se! 19/01/2011

Boa Tarde! Está em linha o Fala-se! desta quarta-feira!

Carla Lupi

Afastada da televisão há já algum tempo, a actriz vive agora uma complicada fase a nível pessoal.

Segundo a edição desta semana da TV 7 Dias, Carla Lupi tem cancro nos pulmões. Ao que parece a terrível descoberta deu-se há cerca de três meses e a ex-mulher de Vítor Norte já está a cumprir os tratamentos de quimioterapia.

Ainda segundo a mesma revista, Carla tem vivido esta dura batalha quase que sozinha, uma vez que apenas o pai e o ex-marido a têm visitado e apoiado.

Rita Ruaz

Depois de Núria Madruga, mais uma actriz está grávida. Segundo a edição desta semana da TV 7 Dias também Rita Ruaz está à espera de uma criança.

Ao que parece, a gestação vai já nas 22 semanas e, por isso, a actriz que participou recentemente em Espírito Indomável será mãe em meados de Maio.

Quiosque: TV 7 Dias

Gonçalo Waddington reforça “Laços de Sangue”

Numa altura em que a história da SIC começa a entrar numa fase de reviravoltas, uma nova personagem entra em acção. É o regresso do actor às telenovelas, depois de um largo período de afastamento.

Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, Gonçalo Waddington aceitou o convite na condição de interpretar um personagem que exigisse poucas gravações e lhe desse tempo para a peça que está a preparar.

Assim, coube-lhe a tarefa de dar vida a Daniel Oliveira, um veterinário de 38 anos, filho de um grande proprietário alentejano de quem herda o gosto pela caça, mas não pelo negócio. É um marialva que consegue a proeza de aliar o gosto pela boa vida com um enorme respeito pelos animais. Conhecerá Rita(Joana Seixas) por quem se sentirá atraído, desenvolvendo-se entre os dois a clássica relação de "amor-ódio" que comporta vários momentos de humor. Está assim encontrado o novo amor da irmã de Diogo, que se separou recentemente de Vicente.

Convidado a comentar este regresso às telenovelas, o actor foi peremptório: "Não é o meu objectivo de vida fazer novelas. Não posso dizer que fazendo novelas chego a casa altamente realizado. A novela é para mim um complemento financeiro", acrescentando em seguida: "Este personagem tem muita margem de progressão e de evolução".

Quiosque: Jornal de Notícias

Revista de Imprensa 19/01/2011

Bom dia! Seja bem-vindo à Revista de Imprensa desta quarta-feira!

Lídia Franco vive “ponto alto” da sua carreira

Depois de ter conquistado a crítica com a brilhante interpretação da grande vilã de Meu Amor, a actriz vive agora um “ponto alto” da sua carreira, tal como a própria confessa à edição desta semana da revista VIP.

“Espero que o ponto alto seja aquele que ainda está por acontecer. Neste momento, estou num ponto alto, do qual ainda não desci, que é a conquista do Emmy. Costumo dizer que sou uma sortuda porque nunca recebi nenhum daqueles prémios que se dão aos amigos a fingir que são prémios verdadeiros. Até mesmo as condecorações que os senhores Presidentes têm dado, tenho a sorte de nunca ter recebido nenhum desses prémios. Agora tive a sorte de receber um que está acima de todas as dúvidas. Como actriz tento melhorar sempre, evoluir e descobrir-me. Costumo fazer cursos porque o actor tem como instrumento de trabalho o seu próprio corpo e tem de exercitá-lo, tal como a voz. Espero conseguir ir sempre melhorando”, começa por dizer Lídia Franco à referida publicação, acrescentando, de seguida: “Neste momento, sinto que Hollywod reconheceu o trabalho extraordinário dos actores portugueses que fazem milagres nas condições em que trabalham. Gostaria que, em Portugal, se fosse acreditanto em nós próprios e que se acreditasse que só se consegue algo com trabalho. Acredito que há muitas pessoas que gostam do meu trabalho e felizmente que há muitas que não gostam. Agradar a gregos e troianos se calhar não é bom sinal”, frisou.

A terminar, a actriz elogiou os colegas com que trabalhou em Meu Amor: “Todos os actores trabalham para que gostem deles. A base de tudo é o texto e o trabalho dos técnicos é fundamental, mas tudo passa pelo trabalho dos actores. Nesta novela, os actores estiveram todos muito bem”, explicou, dizendo ainda o quanto lhe foi agradável dar vida à má da fita: “Gostei (de fazer de vilã). Tinha de mexer em energias muito negativas, algo que nunca tinha feito. Foi mais uma aprendizagem esgotante nesse aspecto”, frisou.

Sem projectos em televisão para os próximos tempos, Lídia Franco está agora dedicada ao teatro, outra das suas grandes paixões.

Luciana Abreu quer regressar à televisão

Foi no passado sábado que a eterna Floribella deu à luz a sua primeira filha. Na hora da despedida da maternidade, a actriz revelou as “muitas saudades” que tem dos ecrãs.

É em declarações à TV 7 Dias desta semana que Luciana Abreu confessou: “Espero voltar o mais rápido possível. Tenho muitas saudades, mas quero estar com a bebé nos primeiros tempos, pois é muito importante. Um programa, uma novela ou um filme… não consigo escolher a área que gosto mais, sou polivalente e adapto-me a tudo”, frisou.

Recorde-se de que a actriz viu a sua ligação de exclusividade com a SIC chegar ao fim no ano passado e que está agora “livre” para trabalhar com qualquer estação de televisão.

CITAÇÃO DO DIA:

“Sinto-me bastante realizada, e não o escondo, mas a verdade é que também faço por isso”

Maria João Luís

Número do dia:

7.2%

Foi o resultado, de share, do regresso do 5 Para a Meia Noite à RTP 2.

Quiosque: TV 7 Dias, VIP

Fecho

Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.

Ícones do milénio

1. Não tenho dificuldade em perceber o sucesso de Anatomia de Grey. Com uma produção sofisticada e um considerável número de actores bonitos, a série tem uma intriga suficientemente vácua e uns diálogos suficientemente banais para agradar às massas sem, ao mesmo tempo, deixar-se apanhar nos modestos filtros de qualidade da crítica. Inquieta-me, no entanto, a aplicação a ela do selo "série de culto", a que a ABC recorre sempre que (como acontece agora) anuncia a gravação de mais uns episódios. Porque Anatomia de Grey não aquece nem arrefece. Amorna uns corações, talvez, mas não levanta uma questão, não revela um abismo e, sobretudo, não ofende quem quer que seja. Uma série incapaz de ofender (de incomodar) alguém simplesmente não pode ser uma "série de culto". Ou então sou eu que, no meio da diluição dos géneros e dos parâmetros, já nem sei o que "de culto" quer dizer.

2. Jamie Oliver exacerba a sua própria importância quando diz que Feed Me Better vai influenciar radicalmente os hábitos alimentares daqueles que, estando agora na escola, são os americanos do futuro. Mas a iniciativa (e o programa a ele associado) tem impacte, como se provou pela experiência em Inglaterra - e a resistência do sistema de ensino norte-americano (ou, pelo menos, de algumas escolas norte-americanas) ao projecto está a fornecer-lhe a publicidade de que ele precisava, travestindo-o ao mesmo tempo de "resistente", estatuto com alcance redobrado junto dos adolescentes. Depois de dois ou três anos em que a moda da TV sobre culinária passou a alimentar-se sobretudo de si própria, investindo mais nas personagens e menos nas ideias, o género dá, enfim, novo salto. Graças a Oliver.