Glória Perez “tentada” a escrever telenovela portuguesa!

Foi a autora da primeira telenovela a conquistar o Emmy Internacional, numa categoria que conta apenas com dois anos de história. De visita ao nosso país a argumentista de sucessos como Caminho das Indías ou O Clone falou sobre a possibilidade de escrever uma história para o nosso país.

“Não sei. Você me pegou a meio das minhas férias, como é que eu posso saber?”, começou por dizer Glória Perez à edição desta semana da TV 7 Dias, quando questionada sobre a hipótese de passar uma temporada em Portugal a trabalhar numa trama nacional, acrescentando de seguida: “Todo o mundo gosta de receber convites. Acho muito interessante essa ideia, mas responder sim ou não agora…”

Apesar de tudo, perante a insistência da jornalista da referida revista, a argumentista acabou por confessar: “Estou de férias e não estou pensando em trabalho nenhum, mas acho muito tentadora a ideia”.

Quererá tudo isto dizer que, num futuro próximo veremos uma das mais ousadas autoras brasileiras a escrever para actores portugueses em Portugal? Recorde-se de que a parceria da TV Globo com a SIC tem grandes possibilidades de ser prolongada e Glória Perez poderá seguir as pisadas de Aguinaldo Silva.

Quiosque: TV 7 Dias

SÓ Séries

Boa noite, seja bem-vindo a mais um SÓ Séries! Numa revisão dos grandes “clássicos” do mundo das séries, hoje falamos da série Will & Grace, que viu o seu término em 2006.

Embora possamos considerar Will Truman (Eric McCormack) como a personagem principal, é inglória esta consideração atendendo ao facto de, todas as quatro personagens principais, deterem o protagonismo da série. Will é um jovem advogado, homossexual, que partilha uma relação de grande amizade com Grace Adler (Debra Messing). Embora por vezes esta relação seja totalmente disfuncional, a grande amizade que os une supera os grandes romances clássicos. Grace é um designer de interiores, um pouco egoísta por vezes, desarrumada e até neurótica, contudo com um lado extremamente doce e afável.

E quando parece que já temos duas personagens bastantes fora do normal, temos Jack McFarland (Sean Hayes) e a para sempre memorável Karen Walker (Megan Mullally). Jack é um dos melhores amigos de Will, é um homem superficial, egoísta e demente, que se encaixa no estereótipo de um homossexual bastante mais ligado ao seu lado feminino. Karen, por outro lado, é apenas….Karen. Esposa de Stan Walker, um homem extremamente rico, ela “trabalha” para Grace com o intuito de, como diz a própria no primeiro episódio, manter os pés assentes na terra. Contudo, Karen tem tudo menos os pés na terra. Viciada em álcool e comprimidos, é extremamente insensível para com todos, roçando constantemente a má educação e antipatia. Porém, esta é certamente a personagem que faz elevar a série. Karen é tudo o que há de errado no mundo e, contudo, detém uma honestidade que já é pouco comum nos nossos dias.

Quando o quarteto se une, mesmo apesar das personalidades de cada um, a amizade que detém uns pelos outros acaba sempre por falar mais alto. Uma série a não perder!

Até para a semana!

Falar Televisão

O segredo está na… cidade

Sim, eu sei que vou voltar a “bater no ceguinho”, mas tem mesmo que ser. Desculpem caros leitores, mas mais uma vez Sedução e o seu insucesso na TVI voltam a ser comentados neste Falar Televisão.

Hoje trago uma nova possível explicação para tal situação. Sim, eu sei que a televisão de Queluz de Baixo tratou mal a telenovela de Rui Vilhena e tudo mais, mas, pensemos nas duas tramas mais recentes que não conseguiram vingar. Exactamente, também estou a falar de Sentimentos e Sedução. O que tinham estas duas tramas em comum? Hum, para além de vários actores, não há muito mais coisas.

Contudo, há uma que, no meu entender, pode explicar todo este fraco interesse dos telespectadores: o facto de serem telenovelas urbanas, passadas em grande parte na cidade de Lisboa.

Agora olhemos para as outras telenovelas TVI que conseguiram cativar mais telespectadores nos últimos tempos. Espírito Indomável, Mar de Paixão, Meu Amor, Deixa que te Leve ou Flor do Mar são apenas alguns exemplos. Ora, em todas estas produções, à excepção da de António Barreira, havia uma cidade por traz. E à volta dela girava a história principal, levando os portugueses a descobrirem e a perceberem melhor o seu funcionamento. Ora, se a tudo isto juntarmos o facto de serem as típicas histórias de amor, está explicado o sucesso. Há menos mérito por isso? Não, claro que não.

Apesar de tudo, das tramas que enumerei anteriormente, Meu Amor foi também citadina e tudo mais, mas tinha a grande diferença de do seu elenco constar Rita Pereira e Alexandra Lencastre, dois pesos pesados no que ao carinho do público diz respeito e o reconhecimento internacional diz tudo.

Por tudo isto, arrisco-me mesmo a dizer que um dos factores-chave para o sucesso de uma produção é, precisamente, levar-nos a descobrir algum ponto do nosso país, que não a mais do que retratada capital. E, ironia do destino, ou não, A Terceira Vez e Eclipse terão como cenários de fundo outras cidades que não Lisboa.

Esta noite...

... o mundo das Séries está de regresso ao Televisão-Opinião.
A Marta Miranda conta-lhe tudo, às 21:00!

"Alta Pressão" com emissão especial

A estação pública já está a planear alguns dos formatos que irão assinalar o seu aniversário, que se comemora a 7 de Março. Quem Quer Ser Milionário - Alta Pressão será dos primeiros a ter uma emissão especial, na qual participarão algumas das mais importantes caras do canal do Estado. Com o objectivo de solidariedade, a RTP1 irá doar o prémio que Catarina Furtado, Herman José, Tânia Ribas de Oliveira, Diamantina, Carlos Alberto Moniz e Fernando Mendes alcançarem a favor do Refúgio Aboim Ascensão.

É desta forma que a estação pública pretende prender os telespectadores aos ecrãs, numa altura em que o formato de José Carlos Malato já começa a demonstrar alguns sinais de desgaste, com um share muitas vezes abaixo dos 20%.

Quiosque: Diário de Notícias

Fala-se! 08/02/2011

Boa Tarde! Seja bem-vindo a mais um Fala-se!

Carlos Alberto Moniz

O músico e apresentador do Portugal sem Fronteiras, da RTP, está separado. De acordo com a Nova Gente on-line, Carlos Alberto Moniz e Idália Serrão puseram fim ao casamento de mais de 20 anos.

Pai de Sara Moniz e Lúcia Moniz de uma anterior relação, o também compositor tem ainda um filho em comum com a secretária de estado Adjunta e da reabilitação, João, com 16 anos. De acordo com amigos contactados pela revista VIP “a separação é efectiva e irreversível”.

Bruno Nogueira

O apresentador da RTP teve um acidente de automóvel na passada semana, onde esteve também envolvido o futebolista do Benfica Carlos Martins.

Como é habitual, Bruno Nogueira manteve a boa disposição e confessou na sua página do Twitter: “Hoje o meu carro voltou. Não sei se já vos disse, mas no fim-de-semana espetei-me contra o Porsche do Carlos Martins do SLB. Sou muito selectivo”.

Quiosque: Nova Gente, VIP

“Querida Júlia” com rubrica “cor-de-rosa”

A pouco e pouco novos pormenores sobre o substituto de Companhia das Manhãs vão surgindo. Apesar de tudo se manter no “segredo dos deuses”, o Diário de Notícias descobriu novidades.

Segundo a edição de hoje do referido jornal, há já duas rubricas certas em Querida Júlia. Para além de uma que terá como cara Hernâni Carvalho, haverá ainda um noticiário cor-de-rosa, um pouco semelhante à extinta tertúlia cor-de-rosa, ou ao recente capa de revista.

Ainda assim, não se sabe se os profissionais que têm dado a cara por estes apontamentos se manterão, mas, face ao sucesso da dupla Ana Marques e Cláudio Ramos, é de esperar que Júlia Pinheiro volte a apostar nos dois comentadores.

Quiosque: Diário de Notícias

Fátima Lopes estreia “Mulheres Ricas” em Abril

É quase certo que a apresentadora vai mesmo seguir os passos da antecessora Júlia Pinheiro e conciliar a apresentação do programa das tardes de Queluz de Baixo com um novo reality-show da estação.

A notícia é dada como certa pela edição desta terça-feira do jornal Diário de Notícias, que apurou junto de uma fonte da TVI esta informação.

Ao que parece, Mulheres Ricas está já em pré-produção e já há vários convites em marcha para contar com mulheres bem conhecidas do público português. “Não sabemos se vão aceitar, mas esperemos que sim”, adiantou a mesma fonte.

A estreia, essa, está agendada para meados de Abril, mais precisamente quando Uma Canção Para Ti chegar ao fim. Embora não seja ainda certo e, tendo em conta que o talent-show de Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira terá apenas seis emissões, o primeiro dia do quarto mês do ano pode ser o escolhido.

A TVI cumpre assim um desejo recentemente manifestado por Fátima Lopes.

Quiosque: Diário de Notícias

Revista de Imprensa 08/02/2011

Bom dia! Seja bem-vindo à Revista de Imprensa desta terça-feira!

Ana Cunha reforça “Laços de Sangue”!

Depois de ter dado vida à Rosário de Podia Acabar o Mundo a actriz está, finalmente, de regresso aos ecrãs da televisão portuguesa.

Em Laços de Sangue, Ana Cunha será Raquel, a próxima namorada da personagem de Hugo Sequeira. A jovem surgirá na altura certa na vida do filho de Gi e Armando. Tudo porque Graça fugirá com outro homem, Tremoço, deixando o marido só e desamparado. Triste e desiludido, Bernardo encontrará em Raquel a substituta ideal para a ex-mulher. Para além de ser do agrado dos pais, a rapariga será a primeira namorada do agente imobiliário com a sua idade.

Estão prometidos ainda mais momentos de humor na telenovela de horário nobre da televisão de Carnaxide, agora que começa a entrar numa recta fundamental, adianta a TV Mais desta semana.

Francisco Côrte-Real será o “MacGyver” português!

Depois de ter dado vida ao Valentim de Meu Amor, o actor já tem um novo papel em mãos. Em Anjo Meu, Francisco Côrte-Real dará vida a uma personagem que trará algumas recordações aos portugueses.

Segundo a edição desta semana da revista Mariana, o actor interpretará um jovem americano que se muda para a Vila do Anjo, onde decorre a acção da trama. Mas Francisco não será um americano qualquer. Por aquilo que a referida publicação adianta, esta personagem é inspirada no inesquecível MacGyver, que nos anos 80 fez sucesso entre os portugueses.

Ao que parece, o actor terá já colocado algumas extenções loiras e deixou também crescer a barba, tudo para que esteja bastante parecido com o papel que celebrizou Richard Dean Anderson. Será que desta vez os telespectadores também vão ficar fãs?

Resta aguardar por meados de Março, quando Anjo Meu chegar aos ecrãs, para confirmar.

CITAÇÃO DO DIA:

“Estar na TVI 24 tem-me permitido evoluir de uma forma que dificilmente evoluiria no Jornal da Uma”

Susana Bento Ramos

Curiosidade do dia:

Chama-se Mário Redondo e já participou em várias séries como Cidade Despida ou Um Lugar para Viver, na RTP. Ainda assim, o seu próximo trabalho em televisão será em Anjo Meu, que substituirá Mar de Paixão na TVI. Conhece este actor? Talvez não, mas fique desde já a saber que é o namorado da talentosa Melânia Gomes.

Quiosque: TV Mais, Mariana, Vidas

Fecho

Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.

Saiu da gaveta

1. Se já se perguntava sobre até que ponto a crise global haveria de condicionar a nossa visão do trabalho, eis aí um sinal: pivôs, jornalistas, operadores de câmara e editores de imagem juntos numa demanda em torno dos subsídios de apresentação de programas informativos na SIC. Aparentemente, é preciso pôr tudo em pratos limpos: quem recebe o quê, porque não recebem os outros o que aqueles recebem e até quando pretenderá a estação manter a assimetria. É uma espécie de declaração de óbito do capitalismo (mesmo na sua forma mais benigna), com inesperado epicentro numa estação privada de TV. Sabem no que vai resultar isto tudo? Mais cedo ou mais tarde, não há subsídios para ninguém. Nem para aqueles que agora os tinham nem para aqueles que, não os tendo agora, pudessem um dia vir a negociá-los. O socialismo tem destas coisas: acabamos todos mais pobrezinhos, mas ao menos igualmente pobrezinhos. Realmente, serve de uma grande coisa, andarmos aqui a bradar contra a injustiça que a actual RTP representa para a iniciativa privada em contexto capitalista...

2. Independentemente disso, acho curioso que a esquerda parlamentar venha agora insinuar acusações de "demagogia" em torno da proposta do PSD para a inclusão, na nova Lei da Televisão, de cláusulas tendentes à privatização da RTP. Há populismo na proposta social-democrata? Admitamo-lo. Tratou o PSD a RTP da mesma maneira que o PS, quando esteve no poder? Seguramente. Tratará ainda o PSD a RTP da mesma maneira que o PS, se voltar ao poder? Quase de certeza. Mas mais demagógica do que a proposta do ministro Jorge Lacão para a redução do número de deputados é que os esforços do PSD em torno da RTP não são.