Um Sonho Possível, que valeu a Sandra Bullock o Óscar de melhor actriz, estreia dia 25 de Março.
Visto do Céu, um brilhante filme baseado no livro de Alice Sebold, já estreou! A não perder!
Quem quer que se preocupe com este negócio - este mesmo de que o leitor acaba de tornar-se parte, ao comprar o seu jornal pela manhã - sabe-o bem: o futuro da informação escrita passa pela descoberta do modelo ideal para a rentabilização da Internet. Muita gente está a ganhar dinheiro com a Web, sim. Mas uma coisa são os projectos inovadores (que acabam sempre por rentabilizar-se), outra a distribuição fragmentada da oferta física previamente existente (que também já vai conseguindo fazer-se pagar) e outra ainda a venda regular de informação sólida e profissional antes circunscrita ao papel (que já encontrou vários caminhos para a sua reposição online, mas não a forma ideal para fazer-se cobrar por isso).
Até lá, e neste contexto em que nos sobra cada vez menos tempo para nos sentarmos a ler, o negócio dos jornais estará limitado. Mas não só o dos jornais: também o da televisão. Porque, a partir do momento em que a informação online deixar ser absolutamente gratuita, a própria TV dificilmente condescenderá com a vampirização de que é alvo neste momento. Primeiro facto: os cultos que vão sendo criados na Internet em torno de pequenos e grandes formatos televisivos, com programas inteiros colocados à disposição de toda a gente em sites como o YouTube, são óptimos para a divulgação da actividade televisiva. Segundo facto: essa disponibilização é quase sempre feita sem a presença dos anunciantes - e, à medida que for crescendo, tornará o negócio da televisão menos atractivo.
No que diz respeito à revolução digital, talvez não estejamos já na Pré-História, mas não estamos mais avançados do que na Idade Média. Interessantes tempos nos esperam.
1990
Catarina Walentstein – Teresa
Francisco Magalhães - João
Hugo Serqueira – Joaquim
Nuno Pardal – Rodrigo
Rita Ruaz – Hermínia
Teresa Macedo – Beatriz
Vasco Magalhães - Júnior
2010
Adriano Luz – Ambrósio
Afonso Pimentel – Eduardo
Ana Padrão – Beatriz
Angélico Vieira – Simão
António Capelo – Joaquim
Beatriz Figueira – Jéssica
Carla Andrino - Josefa
Catarina Gouveia – Julieta
Diogo Amaral – Rafael
Gustavo Santos – Júnior
João Catarré – João
José Raposo – Rogério
Liliana Santos – Tininha
Luís Esparteiro – Rodrigo
Luísa Cruz – Mimi
Maria D’Aires – Hermínia
Maria João Abreu – Glória
Mariana Monteiro – Joana
Marta Andrino – Beta
Melânia Gomes – Catarina
Pedro Ferreira – Bruno
Pedro Górgia – Alexandre
Pedro Lima – Tristão
Pedro Macedo – Cris
Pedro Valério – Chico
Rui Luís Brás – Lourenço
Ruth Teixeira – Mónica
Sara Barradas – Cláudia
Sara Prata – Susana
Sofia Nicholson – Teresa
Tiago Aldeia – Hugo
Vera Kolodzig – Zé
Quiosque:
TV 7 Dias
Nela, elogiou a ficção nacional e confessou que se sentia responsável pelo facto de o público português escolher as telenovelas portuguesas em detrimento de produções brasileiras. Todavia, o autor de vários sucessos televisivos, como Filha do Mar ou Jardins Proibidos, admitiu que é necessário “reciclar” a ficção portuguesa, uma vez que as histórias se tornaram repetitivas: “Penso que os autores portugueses deveriam reconhecer a necessidade de parar um dois anos antes de escrever uma nova história, porque falta novidade. O que requer muito de um autor são as histórias que nascem de raiz, sabendo à partida que uma novela será sempre uma história de amor. É muito arriscado fugir ao amor numa história de uma novela”, explicou.
Conhecido pela sua fé, Manuel Arouca foi peremptório quando lhe perguntaram o porquê de não abordar esta temática nas suas obras: “Sempre que tento criar histórias com espiritualidade e fé não reagem muito bem. A Filha do Mar, que até teve um milagre, levantou algumas dificuldades, embora tenha sido um sucesso de audiências. Como fui barrado muitas vezes, desisti. Penso que isso se deve ao facto de as pessoas neste meio não serem muito ligadas à religiosidade.”