A memória mais remota que tenho de Maria Rueff é dos tempos de Programa da Maria. Era eu ainda criança e lá estava, semanalmente, a ver a famosa Micaela. Confesso que me divertia imenso com as piadas e com a paródia que se fazia com Manuela Moura Guedes. Este é apenas um dos muitos bonecos por ela criados. Outro que muito me fazia rir é o conhecido taxista Zé Manel, “personagem de estimação” da actriz, tal como disse em entrevistas: “Da mesma forma que Tintin o foi para Hergé, a ter que escolher um, seria ele. Se as minhas personagens fossem heterónimos, talvez ele fosse o mais conseguido.” Actualmente é Maria Delfina a “criatura” a que mais a associo, talvez por ser aquela que tem estado mais em “alta” nos últimos tempos. Não tenho dúvidas de que muito do seu êxito se deve ao “rei do humor” português, o grande Herman José. Se olharmos com atenção para o seu curriculum vitae grande parte dos programas em que participou têm a assinatura do conceituado humorista. Desde Herman Zap que Maria Rueff integra o elenco das suas produções, ou seja, há mais de uma década.
Todo este notável percurso explica o enorme sucesso que esta actriz fez, faz e certamente fará entre o público português. É claro que o merece, afinal de contas é uma das pessoas que mais nos diverte, e que mais talento tem. Considero-a até como “ a humorista”.
Normalmente o universo do humor é associado aos homens, todavia, tanto a companheira de Bruno Nogueira, como Ana Bola ou Maria Vieira
são provas dadas de que no difícil campeonato de fazer rir, também há espaço para as senhoras. Muitas delas são, inclusivamente, “superiores” a alguns homens.
Perante tudo isto, apetece-me dizer: Maria Rueff é um daqueles casos em que o talento não é, definitivamente, proporcional à altura.
Sou, efectivamente um grande apreciador do seu trabalho e só tenho pena de que nos últimos tempos poucas tenham sido as vezes que surgiu no pequeno ecrã. Penso, sinceramente que teria todas as capacidades para voltar a ter um programa seu, em que a boa disposição predominasse. Acho que faz falta ao público português. Porque não juntar as três senhoras do humor português, Maria Rueff, Ana Bola e Maria Vieira, e deixá-las dar largas à imaginação? Talvez a ideia se tornasse num sucesso!
Nessa imensidão que é o mundo da televisão, há muitos profissionais que admiro por razões e maneiras diferentes. Mas, ainda assim, destaco por exemplo a Catarina Furtado, que marcou a minha adolescência. É uma personalidade do mundo televisivo que acompanho já há alguns anos. 
A oportunidade de ir ao Vida Nova surgiu a partir de um email que enviei à produção, a comentar a participação de uma convidada num programa anterior que tinha uma história bastante parecida com a minha.
A produção do programa, muito simpática, gostou do meu trajecto que fiz até chegar cá, achou interessante o facto de eu ter vindo de Cabo Verde para Portugal estudar comunicação, e a paixão que tenho pela televisão. Quiseram, por isso, proporcionar-me esse “dia de sonho” nos bastidores e consequentemente uma ida ao programa. Foi a melhor experiência que já tive desde que cá estou. Foi bastante interessante… e diria até mágico, sem descrição. Estou muito grata pela oportunidade que me foi dada.
- Como te sentis-te em frente às câmaras?
Foi uma sensação muito boa. A experiência valeu a pena, de entre outras motivos, para realmente testar-me a mim mesma. Fiquei admirada e contente, confesso, porque curiosamente não me senti nada intimidada pelas câmaras. É claro que dá aquele sentido de responsabilidade principalmente por ser em directo, por ser um programa de grande impacto, visto por milhares de telespectadores… mas é maravilhoso estar naquele ambiente, naqueles estúdios… foi óptimo!
- O que achas-te de Fátima Lopes?
Gostei imenso de ter sido entrevistada por ela, estar ali sentada ao lado dela, de a ter conhecido pessoalmente. Foi uma honra! É uma referência quanto à apresentação de programas. Já são muitos anos a cumprir magnificamente esse papel.
Muito simpática, sempre muito profissional. Não tive oportunidade, por questões de tempo, de ter estado mais tempo com ela fora do directo, mas valeu super a pena.
- Pelo que sei, a equipa do "Vida Nova" convidou-te a voltar ao programa. Tencionas fazê-lo?
Não. A equipa não me convidou propriamente para voltar ao programa nas mesmas condições em que lá fui, até porque não fazia sentido para já.
Mas sim, deixou-me à vontade para, sempre que quiser, ir lá visitá-los e assistir nos estúdios ao Vida Nova.
Sim, quero muito lá voltar… gostei muito da equipa e como já disse, estar lá naquele ambiente proporciona uma sensação inexplicável… já tenho saudades.
Assim que tiver possibilidade lá voltarei. Espero que seja em breve.
- Uma mensagem para os leitores do Televisão-Opinião.
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Beijinhos e obrigada pela oportunidade.
Nota da administração: Obrigado pela tua disponibidade Cláudia, foi um prazer!
Estreia hoje no Televisão-Opinião, uma rubrica especial, que terá como objectivo falar com leitores do nosso blog, que tencionam seguir o mundo da comunicação. Às 20:00, no Fecho!
Às 21:00, fique a par do duelo da semana!
Boa Tarde! Seja bem-vindo ao primeiro Fala-se desta semana!
Isaac Alfaiate
Nuno Markl
Bom dia! Seja bem-vindo à primeira Revista de Imprensa desta semana!
É já no próximo dia 16 que a Madeira celebra a tradicional Festa da Flor. No entanto, este ano a comemoração será especial, devido à recente catástrofe que assolou a ilha. Tudo isto é uma atracção para as estações de televisão. Assim, para além da RTP, que transmite habitualmente a festividade, também a estação de Carnaxide fará uma emissão especial. No referido dia, Fátima Lopes e Rita Ferro Rodrigues conduzem um programa especial, dedicado inteiramente à "pérola do Atlântico".
Joana Teixeira, de 13 anos, realizou, na última emissão do programa, um dos seus sonhos, quando visitou a Modalisboa. Agora, a menina concretiza mais um sonho, graças à reportagem de Judite Sousa: um telespectador de Vidas Contadas ofereceu-se para lhe pagar uma cadeira de rodas. A solidariedade volta a estar reunida num formato televisivo.
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