Foi ontem apresentada à imprensa a sucessora de Mar de Paixão. Com um verdadeiro elenco de luxo, Anjo Meu promete cativar os telespectadores portugueses e levá-los até à década de 80.
Um dia depois da apresentação, revelamos-lhe um pouco da história que apaixonará os portugueses.
Tudo começa pouco tempo depois do 25 de Abril de 1974, quando a família Rebelo da Cunha perde o seu poderoso império empresarial e a herdade da Tamargueira, propriedade da família, ocupada no verão quente de 1975. Sendo eminente a prisão de Geraldo, o patriarca, a família prepara a fuga da terra, mas não sem antes passar pela tragédia da morte da mulher deste homem, vítima de uma bala perdida. Geraldo parte, então, com a filha, Eva, para Nova Iorque e confia as jóias da família a uma criada de confiança, Joana Rita, para que ela as entregue, mais tarde. Mas tal nunca chega a acontecer.
Dez anos depois, em Nova Iorque, Geraldo ainda não recuperou do desaire financeiro e emocional. Frequenta casas de jogo clandestino e contrai dívidas com a Máfia. Um dia, a sorte do patriarca dos Rebelo da Cunha muda, ao ganhar uma fortuna ao jogo, e decide voltar para Portugal.
No Alentejo, Joana Rita passou de criada a patroa. Comprou a herdade onde anteriormente trabalhava e é figura de proa na Vila do Anjo, preparando-se para concorrer a Presidente da Câmara. Mas a chegada do antigo patrão pode mudar tudo. Ele quer descobrir a verdade sobre a morte da mulher e desaparecimento das jóias da família. Joana Rita é, naturalmente, o alvo das suas suspeitas. O regresso desencadeia uma segunda revolução, na Vila do Anjo. Uma guerra de onde ninguém sairá ileso. Nem mesmo Eva e Matias.
Eva e Matias conheceram-se em circunstâncias dramáticas, antes da fuga. Desde então, os dois trocaram cartas apaixonadas. De volta a Portugal, a jovem espera encontrar o amado e, finalmente, viver o romance que alimentou durante dez anos. Está longe de suspeitar que Matias é filho de Joana Rita, porque ele nunca lho revelou. Mas a inimizade dos pais não é a única barreira que separa Eva e Matias.
Na Vila do Anjo, diariamente, o telespectador reviverá os anos 80 através das histórias que se cruzam entre personagens que amam, odeiam, sonham, vencem ou vivem dramas e desilusões. Dos triângulos amorosos, à ambição política e à eterna procura da felicidade, famílias irão lutar pelos seus lares, emigrantes vão regressar à sua terra natal e os fantasmas do passado irão adensar os mistérios que a vila e seus habitantes podem esconder.
Da cosmopolita Nova Iorque a uma pequena vila do Alentejo, Anjo Meu revisita o Portugal dos anos 80 e a sua relação com o resto do mundo.
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