O Contraponto II
Se no dia de ontem, comentei um aspecto que considerei bastante relevante no talk-show matinal da estação pública, nesta terça-feira aponto críticas negativas a Boa Tarde, da SIC.
O programa de Conceição Lino é de tal forma monótono, que não entendo de facto a inovação prometida por Nuno Santos. Já aqui falei que gostaria de ver Daniel Oliveira a conduzir um talk-show mas, uma vez que não foi esta a decisão que o director de programas do terceiro canal tomou, é necessário remediar o que foi feito.
Conceição Lino, na minha opinião, é uma óptima conversadora. Porém, a sua função em Boa Tarde é a de apresentadora, o que torna a sua vida bastante mais complicada. Na sexta-feira, visualizei o talk-show, enquanto estava a fazer um trabalho, e pensei para mim: "este programa sabe-me a um serão de fim-de-semana, em que não há nada para fazer, acabando nós por assistir a algo sem o mínimo interesse".
Se a profissional da estação de Carnaxide afirmou, esta semana, à Notícias TV que, até agora, as criticas a Boa Tarde que lhe foram feitas foram apenas positivas, aqui vai uma negativa: o talk-show não tem vida.
É preciso recuar no tempo para a SIC aprender a elaborar e transmitir um bom programa diário? Não é preciso pensar assim tanto. O Às Duas Por Três e Contacto foram bons exemplos disso. No entanto, as más opções da direcção de programas acabaram por estragar bons conteúdos, com rubricas que em nada contribuíram para o enriquecimento do culto dos portugueses.
É pena. Pensei que Conceição Lino poderia dar algo mais às tardes da televisão portuguesa, mais que o cor-de-rosa de Júlia Pinheiro, ou mais que as questões retratadas em Portugal no Coração. No entanto, não foi isso que se passou.
A estação de Pinto Balsemão está mal, e necessita (novamente) de mudanças.
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