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Num mês em que os canais de cabo conseguiram ultrapassar os 20% de quota de mercado (a melhor marca do ano), a TVI voltou a perder embalagem e a atingir o seu resultado mais fraco da temporada: 26,5%. Isto apesar da sucessão de novelas que vão lideran- do o prime time, apesar da marca vitoriosa de Goucha e Cristina Ferreira nas manhãs, apesar de Júlia Pinheiro, apesar de Marcelo Rebelo de Sousa, apesar da pujança revelada, com a contratação de Fátima Lopes e a aposta que aí vem em Casa dos Segredos.
O que é certo é que longe vão os tempos em que a TVI chegava a meses com 30 pontos de quota de mercado e em que a sua liderança era avassaladora. Agora, continua a ser indiscutível, claro, mas entre o primeiro e o terceiro posto distam apenas quatro pontos, o que prova que as coisas podem estar lentamente a mudar.
Com justiça não se vislumbra que RTP1 e, sobre-tudo, SIC possam discutir a preferência dos portugueses com a TVI, mas podem seguramente continuar a incomodar e a posicionar-se como alternativas à programação monocromática do canal de Queluz de Baixo.
Em Julho, por exemplo, enquanto a TVI e a RTP1 baixavam (e a televisão pública com uma antena que não há-de ter sido barata, tal a quantidade de operações em directo, como o Verão Total), a SIC recuperava. Pouco, é certo, mas foi a única que cresceu no mês passado, pondo fim a um aparente desnorte dos últimos tempos.
Veremos o que nos reserva a rentrée televisiva. Todos os anos, ela é importante, mas desta vez, é ainda mais. Até porque algumas das cabeças do xadrez televisivo podem estar, mais do que nunca, em cima da mesa…
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