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A rentré televisiva que se aproxima promete ser um autêntico “regresso ao futuro”. Passo a explicar: é um regresso de formatos antigos, mas com um toque novo, com algo diferente.
Se a SIC tem Ídolos e a TVI um reformulado Big Brother, a estação pública decidiu “resgatar” Operação Triunfo. Tudo isto me parece um regresso ao passado. Se bem se recorda, há uns tempos, quando o canal de Carnaxide exibiu a segunda temporada de Ídolos, a RTP contra-atacou com a segunda temporada de Operação Triunfo. Resultado? SIC 1, RTP 0, que é como quem diz, o talent-show do canal do grupo Impresa venceu o da televisão do estado.
Não duvido de que desta vez volte a acontecer a mesma situação. É certo que os formatos são diferentes, mas têm a mesma essência, a música. Não estou aqui para julgar qual deles é o melhor, mas, no meu entender, as edições de Ídolos puxam mais á emoção, enquanto que as de Operação Triunfo se dedicam mais ao estudo, ao ensaio.
Se o talent-show da SIC tem tido sempre sucesso, a segunda e terceira séries de Operação Triunfo ficaram muito aquém das expectativas. Talvez agora não aconteça a mesma coisa, mas temo que se confirmem as minhas suspeitas e que, assim, o concurso da RTP “morra” de vez.
Outra dúvida que me tem assolado é quem apresentará. Sílvia Alberto ou Catarina Furtado? Gosto de ambas, mas creio que a última teria mais hipóteses de trazer algum sucesso ao formato. Até porque foi ela quem o estreou e, após Sílvia Alberto ter estado à frente de Super Miúdos, parece-me que a aposta em Catarina Furtado seria a mais indicada. Todavia, penso que José Fragoso fará um erro ainda maior e colocará a eterna substituta da “namoradinha de Portugal” à frente da nova Operação Triunfo.
Um comentário:
E esta edição de idolos colada à anterior não cansará?
Os espectadores vão afastar-se e mudar-se para o novo BB.
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