O Contraponto
Percebi na última sexta-feira o porquê de A Praça da Alegria, agora com quinze anos, já não ser o programa monótono que julgava. Foram poucos os minutos que vi do talk-show da estação pública, mas os suficientes para mudar a minha opinião. Habituado a acordar com a companhia da SIC e da TVI nas minhas férias de Verão, poucas foram as vezes que preferi os bons dias de Jorge Gabriel e Sónia Araújo. Sempre considerei Companhia da Manhãs e Você na TV! menos pesados que A Praça da Alegria, à excepção das últimas partes deste tipo de programas, que oferecem sempre as mesmas histórias ao público.
Compreendo que entrevistar uma pessoa que foi agredida pelo marido, um idoso que foi abandonado na rua, ou uma pessoa que sobreviveu a um acidente gravíssimo sejam uma boa história para conquistar a audiência dos telespectadores. Porém, no meu caso, apenas me fazem desligar a televisão. Neste sentido, fiquei bastante surpreso com o tema que o talk-show matinal da estação pública preparou para os telespectadores no dia 15 de Outubro.
Afinal, quais são os direitos dos consumidores? Quando vamos a um restaurante podemos reclamar se acrescentarem alimentos que na realidade não consumimos? Se não conseguirmos terminar uma refeição, é possível levar o que sobrou para casa? Estas, foram algumas das dúvidas que foram debatidas no programa do primeiro canal. Um autêntico serviço público, para alertar os telespectadores enquanto consumidores que, muitas vezes, o serviço que nos prestam nos mais variados estabelecimentos comerciais não está correcto.
Um tema bem mais interessante que as histórias, e peço desculpa o termo, dos "coitadinhos" do costume. Considero-as importantes, mas verificar que todos os dias os talk-shows oferecerem a mesma ementa ao 12:30, cansa.
Um comentário:
Afinal, quais são os direitos dos consumidores? Quando vamos a um restaurante podemos reclamar se acrescentarem alimentos que na realidade não consumimos? Se não conseguirmos terminar uma refeição, é possível levar o que sobrou para casa? Estas, foram algumas das dúvidas que foram debatidas no programa do primeiro canal. Um autêntico serviço público, para alertar os telespectadores enquanto consumidores que, muitas vezes, o serviço que nos prestam nos mais variados estabelecimentos comerciais não está correcto.
As mesmas perguntas já foram respondidas na SIC, com a rubrica do Companhia das Manhãs, "Alerta Consumo"!
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