Mais tarde fique a saber tudo sobre a gala deste domingo de A Casa dos Segredos.
Nas 317 crónicas de televisão que já levo escritas nesta página do DN, já falei muitas vezes de Judite Sousa. E se volto hoje a escrever sobre ela é porque o reconhecimento da competência, da dedicação, da qualidade do seu trabalho, da busca incessante pela melhor história e pela entrevista mais oportuna me obrigam a fazê-lo. E a isso, por muito que os invejosos, medíocres e incompetentes achem que é bajulação, eu chamo justiça.
Judite não terá sido seguramente a primeira jornalista portuguesa a pedir uma entrevista a Paulo Bento, desde que ele foi tornado seleccionador nacional. Mas foi ela que a conseguiu. Judite não foi a única a pedir uma entrevista a Duarte Lima. Mas foi ela que a conseguiu. Judite não foi a única a pedir uma entrevista a Carlos Queiroz logo após o despedimento. Mas foi ela que a conseguiu.
Em 13 anos de Grande Entrevista, Judite Sousa conquistou um capital único, pessoal e intransmissível: ela é sinómico de rigor, de actualidade, de respeito pelo entrevistado. É a referência na entrevista televisiva. E é por isso que a maior parte dos protagonistas da actualidade escolhe aquele estúdio da RTP como o palco ideal para explicar as suas ideias e defender as suas teorias. Quem acha que isso é por acaso, é tonto. Quem acha que isso é sorte, é invejoso.
Tontos e invejosos, porém, não faltam por aí, num país que sacode a sua incompetência para o capote alheio e que, quase sempre, quando vê sucesso ao longe, vislumbra logo uma "cunha especial", uma "subida na horizontal" ou uma "relação próxima com o poder".
Reconhecer que há alguém mais competente, mais produtivo e melhor do que nós é uma coisa que nos incomoda. Está-nos no sangue. E é por isso que continuamos assim. Tristes e amargurados. E incompetentes.
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