29 de setembro de 2010

Falar Televisão



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O outro lado da novela

O musical dos Morangos foi um bom produto de final de tarde no domingo, dia 19 de Setembro. A aposta da TVI em transmitir um trabalho de equipa, um trabalho talentoso, um trabalho bonito de se ver, correu bem.

Apesar de ter como fundo a série da estação de Queluz de Baixo, o musical tinha muito mais que isso. Tinha saudade, tinha amizade, tinha musicalidade, tinha movimento, tinha amor, tinha interacção, tinha sentido de humor, tinha força, tinha emoção.
Foi notável o esforço dos actores da sétima temporada de Morangos, em representar, cantar e dançar ao mesmo tempo. Todos eles, a maioria sem experiência, encheram os coliseus durante quatro dias, conseguiram colocar os fãs em histeria e, mais importante que isso, prenderam todos aqueles que não puderam assistir ao espectáculos aos ecrãs.

Na minha opinião, e como telespectador, gostei bastante de ver e rever alguns dos temas que passaram durante o último ano na série de Queluz de Baixo. A maioria sem ser em playback, ao contrário do que acontecia nos Morangos, captaram a minha atenção. A energia dos actores, a sua felicidade em estar num palco importante ao pé de colegas de profissão, a vontade em crescer.
Destaco Joana Barradas, Sara Matos, Rui Andrade (que vozeirão), Miguel Santiago, que muito me surpreenderam. Lourenço Ortigão tentou estar à altura dos restantes membros do musical, e percebi o seu esforço em não desiludir.

Não gostei da prestação de Cátia Tavares, Susana Jordão e Iana Vacula. Tantos as músicas que interpretaram, como a própria prestação no musical, não me cativaram. Foi pena. Refiro igualmente Hélder Agapito que, apesar de ter gravado apenas a série de Verão de Morangos com Açúcar VII, demonstrou estar à altura do desafio que lhe foi proposto.

Proponho assim à TVI considerar fazer um novo musical dos Morangos não apenas no final da oitava temporada da série, mas antes. Que tal ser transmitido um no Ano Novo, por exemplo. Valia a pena!






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