Olá, Boa Noite! Seja bem-vindo a mais uma edição de Os Escolhidos!
Depois da saída de Xavier Pinto, é tempo de dar por terminada a quarta semana do nosso web talent show! Nesta sexta-feira, infelizmente, dizemos adeus a mais um concorrente!
Um dos seis foi o menos votado com o somatório das votações do júri e dos leitores do Televisão-Opinião/TV Universo.
Passemos então ao somatório dos votos desta semana:
Inês Moreira Santos: 41 votos - 6 pontos
João Rodrigo: 36 votos- 5 pontos
Rúben Baia: 24 votos - 4 pontos
André Costa: 18 votos - 3 pontos
João Carvalho: 17 votos - 2 pontos
João Pedro: 11 votos - 1 ponto
Votação do júri:
André Costa: 20 votos - 6 pontos
Inês Moreira Santos: 16 votos - 5 pontos
João Rodrigo: 14 votos - 3 pontos
Rúben Baia: 12 votos - 2 pontos
João Pedro: 7 votos - 1 ponto
Totais:
Inês Moreira Santos: 6 + 5 = 11
André Costa: 3 + 6 = 9
João Rodrigo: 5 + 3 = 8
Rúben Baía: 4 + 2 = 6
João Carvalho: 2 + 4 = 6
Feitas as contas, o terceiro concorrente eliminado de Os Escolhidos é..
João Pedro
O João Pedro fica por esta fase do concurso, mas não é por isso que deixa de ser um vencedor!
Mas só um destes jovens será O Escolhido!
Nesse sentido, inicia-se agora a quarta fase do nosso web talent-show!
Fique com as opiniões do João Carvalho e do André Costa. Dentro de uma hora as opiniões dos restantes três candidatos serão postas em linha! Não perca!
João Carvalho - Já aqui falámos dos fracos resultados de "Heroes". O João disse-nos que as baixas audiências ao nível internacional da série, poderia ser uma das justificações para os maus resultados em Portugal. No entanto, retirar a série do ar para exibir estreias de filmes, tal como aconteceu no último sábado, será a melhor solução para disfarçar o baixo share de "Heroes"?
A melhor solução não sei se será… mas que os filmes conseguiram melhores resultados, não há qualquer dúvida. Isto porque, os filmes podem ser vistos isoladamente, enquanto que uma série tem uma continuidade, um seguimento e, na maioria delas, quando não se acompanha desde o início “perde-se o fio à meada”. Por este motivo, como ‘Heroes’ estreou mal, seria difícil contornar aqueles valores. Já um filme, sendo familiar e popular, consegue facilmente bons resultados, como aconteceu com os que estrearam no passado Sábado e que foram as peças-chave na liderança da TVI nesse dia.
Esta questão traz também para a discussão a dualidade filmes vs séries. Em Portugal, o formato série parece nos últimos tempos não resultar frente à novela e ao filme. E porquê? Poderá estar relacionado com os motivos já mencionados, associados a hábitos dos portugueses, ao espaçamento temporal entre os episódios, mas principalmente ao público maioritário que segue ficção pela TV – os idosos e donas de casa – que não são certamente o público-alvo deste tipo de séries. As séries cativam principalmente o público mais jovem que geralmente, já tiveram oportunidade de as ver na cabo ou na internet, antes de passarem nas generalistas.
André Costa - Está instaurada a polémica com a não exibição do beijo gay em "Morangos com Açúcar". Numa série onde já foram retratados temas como as drogas, o alcoolismo, violência, traição, divórcio, qual a razão de não aprofundar um assunto que tem marcado a vida dos adolescentes: a homossexualidade? As queixas dos telespectadores que têm sido feitas fazem sentido?
Voltou a “estalar o verniz” no que às relações homossexuais na ficção nacional diz respeito. Um beijo gay em “Morangos com Açúcar”, escrito e gravado, que ficou por exibir, levou à “fúria” de algumas organizações que mostraram o seu descontentamento junto da ERC. Depois de se ter dado um passo em frente e, cada vez mais, haver casais homossexuais na ficção nacional, a censura do beijo gay foi um retroceder nas mentalidades?
André Cerqueira, Director de Programas da TVI, bateu o martelo. O beijo em “Morangos com Açúcar” passou ao lado da série, depois de tal já ter aparecido em “Aqui Não Há Quem Viva”, “Podia Acabar o Mundo” e “Lua Vermelha”. Pelo menos o afecto entre pessoas do mesmo sexo já se viu na TV… mas, na verdade, nenhum daqueles produtos passou ou passa na estação de Queluz. E, afinal, onde está o problema? “Problema” não há… as pessoas e, nomeadamente, alguns senhores da televisão é que teimam em tornar esta “história” num problema. Se os afectos fossem encarados de igual forma, não haveria desgostos, injustiças e reclamações a fazer.
Até ver, não me parece que o André Cerqueira esteja a revolucionar a nossa televisão.
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