A agência de figurantes Companhia da Gente, que durante largos anos compôs os públicos dos programas da manhã e da tarde da SIC, fechou sem qualquer tipo de aviso prévio, acabando não pagar o ordenado dos últimos meses às pessoas que fazem parte da assistência dos talk-shows da SIC.
O fim da empresa foi anunciado aos colaboradores apenas na última sexta-feira sendo que quatro dias depois a actividade da Companhia da Gente foi encerrada nas finanças. Alexandre Bettencourt, responsável da empresa, garante que "as contas ainda não estão fechadas", mas por parte dos figurantes não param de chover críticas de indignação. Leonilde Graça, de 63 anos, é um desses exemplos. Desde há 5 meses sem receber um único cêntimo, Leonilde já conta que 1100 euros em dívida por parte da empresa agora falida: “É uma vergonha! Conheço um casal que trabalha comigo há um ano e ficaram-lhes a dever. No total, a ele e a ela, são à volta de 1800 euros”, contou.
Ivone, uma outra figurante, diz mesmo que o caso não vai ficar por aqui: “No programa, estão com ideias de ir à polícia”, adiantou.
Por parte dos apresentadores da SIC, restou apenas uma palavra de solidariedade. Leonilde Graça diz que José Figueiras “foi mesmo o único que mostrou muita vontade de ajudar”, revelou.
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