Durou pouco mais de dois anos, afinal, o estado de graça de Luciana Abreu. A jovem "actriz" está agora no desemprego, claramente à espera de uma proposta da TVI. Talvez a proposta surja, uma vez que esta pequena guerra de transferências entre Queluz e Carnaxide está claramente centrada no segmento ultrapopular. E, no entanto, mesmo que se mude para a TVI, Luciana estará longe de chegar a Queluz como uma superestrela. Os rendimentos serão à medida do seu novo estatuto - e, sobretudo, a exposição mediática também, valendo-lhe, quando muito, colocar no mercado também qualquer rebento que venha a ter com Yannick Djaló (isto é, as fotos do rebento, as entrevistas sobre o rebento, os paparazzi simulados das suas idas às Amoreiras com o rebento ao colo).
O declínio era previsível - e bem podíamos nós todos, aqueles que andaram aqui a sugerir que Luciana ainda acabaria como Zé Maria, correndo por Lisboa com dois gatinhos nas mãos a dizer que se trata de duas bombas, vir agora reclamar razão. Tiro ao lado. O que há a registar é que a TV, cruel como sempre, volta a fazer uma vítima (ainda por cima uma vítima que decidira moldar precocemente o seu corpo em silicone, para corresponder às urgências do meio). E que, afinal, o namoro com um futebolista não foi suficiente para catapultar a carreira de uma jovem bonita para a dimensão pretendida. É verdade que teve azar, Luciana Abreu, quando falhou no objectivo inicial de seduzir Cristiano Ronaldo. Mas, decididamente, nenhuma fórmula, nestas coisas da fama, é garantida - e esse, sim, é o abismo que enfrentam tantas destas "actrizes" que todos os dias vamos produzindo (e depois descartando).
O "Rei Sol" dizia que ela é o espelho da história
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