29 de maio de 2010

Para lá das 24

E pela última vez nesta semana, a opinião Para Lá das 24!

A profissão de jornalista é, por si só, uma profissão que requer bastante responsabilidade. Quando a essa profissão se acresce a função de, por exemplo, pivô de telejornal a responsabilidade atinge um ainda maior grau. Mas apesar de toda esta responsabilidade (ou talvez por causa dela) por vezes há coisas que escapam aos próprios pivôs. São deslizes, erros, gralhas, enfim, os conhecidos bloopers.

Esta semana, no Bom Dia Portugal, a pivô Carla Trafaria originou mais um desses momentos. Ao dizer as cotações da bolsa teve alguns engasgos e acabou mesmo por deturpar a informação que estava explícita no ecrã, por isso, quando notou que (supostamente) a reportagem já estaria no ar fez um desabafo aparentemente privado mas que por erro do áudio automaticamente se tornou público e tornou-se assim também numa oficial gafe.

Na internet há já vários vídeos a relatar o momento e vários comentários contra a jornalista, defendendo que as suas palavras foram demasiado fortes para ela continuar na sua função. Felizmente, tudo aquilo são meros comentários e opiniões sem nexo nem peso. Qualquer um que pense um pouco vê aquilo como apenas e só um desabafo não da jornalista mas sim da própria Carla, que descontente com a sua prestação sentiu-se frustrada o suficiente para o exprimir por palavras. A culpa do erro, a atribuír, seria aos reponsáveis do áudio do programa por este pequeno deslize ter ido para o ar inconvenientemente.

As gafes acontecem e não descredibilizam em nada todo o trabalho da jornalísta, Carla Trafaria, nem da equipa do Bom Dia Portugal, que curiosamente foi e continua a ser o melhor produto de entre os três concorrentes. No entanto, assim nascem as gafes e o YouTube, entre outros sítios, prontamente as recebe e guarda para a posteridade, não para descredibilizar jornalístas, mas sim (e acima de tudo) para provocar o riso e alguma maledicência em quem o vê.

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