Boa noite. O Fecho de hoje chega um pouco mais tarde e incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Privatizar? Para quê?
Já escreveste sobre a privatização da RTP, agora de novo tão em voga?", perguntou-me um amigo, perante a minha indefinição sobre o tema da crónica de hoje. É que isto de escrever regularmente a propósito de um fenómeno que não muda todos os dias não é fácil. A privatização da RTP? Pois... Quer dizer, já escrevi, ao longo dos tempos, sobre o assunto. Já mudei. E, em abono da verdade, devo confessar que não tenho a temática fechada na minha cabeça.
Percebo os argumentos de quem defende a privatização da estação de serviço público: é que, apesar de alguns programas que encaixam no conceito, o grosso da grelha do primeiro canal não difere muito do que se vê nas privadas. A privatização tinha o mérito de aclarar as contas da empresa e permitir que ela deixasse de pesar no orçamento dos portugueses. Era uma questão de transparência, de concorrência leal: os mercados, de espectadores e de publicidade, tratariam de regular o sector.
Mas é aqui que a questão se coloca: está o mercado português preparado para ter três televisões generalistas a competir pelo mesmo e deprimido bolo publicitário? Ou os que defendem uma RTP apenas financiada pelo Estado, sem publicidade portanto, têm razão?
Ora, o financiamento misto é que não é carne nem peixe. É como a Olívia patroa e a Olívia costureira. Recebe dinheiro dos contribuintes, mas depois concorre nos leilões do futebol. Diz que não luta pelas audiências, mas depois tem novelas e concursos em horas decisivas estrategicamente.
O assunto exige estudo atento e vontade política.
Também Os Escolhidos chegarão um pouco atrasados. Somente às 23 horas estarão em linha.
No entanto, dentro em pouco, por volta das 21:30h fique com uma novidade da nossa televisão!
Desde já o nosso pedido de desculpas.
Gratos pela sua compreensão.
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