8 de junho de 2011

Fecho


Boa noite. Fechamos esta terça-feira com a crónica de Nuno Azinheira retirada do Diário de Notícias e a sua análise à noite eleitoral televisiva.

O melhor dos mundos

E Portugal votou. Do que eu tenho pena mesmo é que, no meio de tanta tecnologia, de tanta inovação, de tanta box interactiva, de tanta promessa de televisão a la carte, não seja ainda possível compor um menu eleitoral na televisão. Uma espécie de ementa personalizada ou de círculos uninominais, em que cada espectador escolhe o jornalista de que mais gosta, o cenário que é mais bonito, os comentadores mais eficazes, os números mais claros, as sondagens mais certeiras. Isso, sim, seria perfeito.

Perante tal impossibilidade, fiz da RTP1 a minha emissão residente, como agora se diz. Bem montada, muito bem executada, a estação pública fez a mais completa cobertura do momento eleitoral. Começou mais cedo, acabou mais tarde, foi mais completa, foi mais espectacular. Ainda assim, nos espaços mortos, lá fui saltando para a TVI e para a SIC. E sempre que mudava, encontrava coisas que me agradavam.

O que eu gostava mesmo era de juntar as três numa só. O cenário da emissão da SIC, na sede do Expresso, em Paço de Arcos, era o ideal.

Depois juntava José Rodrigues dos Santos (em grande forma!) e o José Alberto Carvalho (igual a si próprio), com o José Eduardo Moniz a fazer de barómetro (boa malha de Nuno Santos!). Mantinha o João Adelino Faria, mas mandava--lhe o Ipad às malvas.

No painel da RTP, tirava a Maria João Avillez e substituía-a por Ricardo Costa (SIC). Ainda fazia um painel de senadores, com António Vitorino e Marcelo Rebelo de Sousa, moderado por Judite Sousa (TVI).
Por fim, juntava o Governo Sombra, da TSF, e o Eixo do Mal, da SIC, numa edição especial e terminava com a retransmissão dos oito debates seguidos de Rui Marques, para percebermos como é que, mesmo assim, o MEP teve o resultado que teve...

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