A “nova” Flor
Já aqui escrevi, há bem pouco tempo, uma crónica em que elogiei a excelente prestação de Joana Santos em Laços de Sangue. De facto, a sua Diana na telenovela de horário nobre da SIC está um arraso.
O sucesso da sua personagem é tanto, que arriscaria mesmo dizer que Diana será para Joana Santos aquilo que a Flor foi para Luciana Abreu. Com algumas diferenças, claro está, mas há várias semelhanças entre ambas.
Ambas foram um boom para as carreiras das actrizes em questão e valeram-lhe contratos de exclusividade com a SIC. Se a protagonista de Floribella apaixonou os miúdos, a vilã de Laços de Sangue contagiou não são os adultos como as pessoas mais velhas. Por outro lado, enquanto que uma era um doce em forma de gente, a outra é uma verdadeira víbora em figura humana.
Muitas outras semelhanças e diferenças existirão, certamente, mas há pelo menos uma diferença que eu espero que Joana Santos tenha de Luciana Abreu: que não se deslumbre com o sucesso da sua personagem e consiga desligar-se dela.
De facto, ao pensar em Joana Santos nos dias de hoje, todos nós a ligaremos à Diana de Laços de Sangue. Será também muito difícil para a actriz fazer os portugueses esquecerem-se desta extraordinária personagem. Mas será assim tão estranho ver Joana Santos no papel de heroína, como seria ver Luciana Abreu no papel de malvada?
Arrisco-me mesmo a dizer que o segredo está… na malvadez! E sim, eu sei que até pode ter sido uma comparação um pouco despropositada, mas se pensarmos bem, até tem alguma lógica.
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