1. A SIC começa a dar um interessante sinal ao mercado: depois de dois anos de apertos e estrangulamentos, com uma limpeza de balneário que afectou o mais importante do negócio (a programação televisiva e o laço com os portugueses), parece finalmente haver dinheiro para investir. Ele são reality shows e programas de grande entretenimento. Ele são actores que vão chegando a Carnaxide vindos da TVI. Ele são mais novelas a caminho. E, last but not the least, é a chegada de Júlia Pinheiro no início do próximo ano. As coisas vão mudar?
2. Mais de 15 dias depois de a novela da TVI Meu Amor ter conquistado um Emmy Internacional, ainda há quem escreva, nos jornais e na Internet, que o prémio é irrelevante e que os festejos e projecção mediática que a conquista teve por cá é uma saloice. É a visão de uma certa intelligentzia, que olha para a televisão com um mal disfarçado desdém. O prémio, evidentemente, não faz da ficção portuguesa o paraíso na terra, mas é muitíssimo relevante. Ah, e tal, mas não foi em competição com outros formatos norte-americanos, dizem. Pois não. Comparar uma novela, com a sua programação horizontal e lógica narrativa própria, a uma série norte-americana é o mesmo que comparar linguado com sangacho de atum...
3. A segunda edição do Hoje (22.00 na RTP2) tem conseguido esta semana excelentes resultados, acima dos 210 mil espectadores. Ainda terça-feira contou em estúdio com a presença da ministra da Educação, Isabel Alçada. É justo realçar: não só o novo projecto informativo da 2 é melhor do que o anterior, como consegue melhores audiências, como, ainda por cima, marcando a diferença, torna-se uma referência e um palco mediático interessante para qualquer político.
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