1. "A televisão tem de ir ao encontro das pessoas." É esta a justificação oficial do director de programas da SIC para a decisão de fazer a final do talent show Ídolos na praia dos Pescadores em Albufeira. Mesmo que a principal ra-zão não seja essa - esta deslocação para o Algarve é, seguramente, um bom negócio para a estação -, é fundamental para a SIC sair de Carnaxide. Em último lugar nas audiências, sem o poder de penetração que tinha noutros tempos, mas com esperança de voltar a tocar o coração dos portugueses, a SIC sabe que tem de se aproximar das pessoas. E nada melhor do que o seu principal activo, capaz de entrar no "eleitorado" jovem e urbano que tanto lhe tem faltado, para o conseguir. A SIC sabe que dificilmente ganhará a noite da passagem de ano. O fim de Casa dos Segredos, na TVI, agendado também para o dia 31 de Dezembro, deverá ser o programa preferido. Portanto, nada melhor do que procurar a ligação afectiva com os portugueses, numa noite em que Albufeira está pejada de jovens de todos os pontos do País. Não há dinheiro que pague essa estratégia...
2. A saída de André Cerqueira da Direcção de Programas da TVI propicia todo o tipo de rumores. E, portanto, por estes dias, a história do jornalismo sobre TV assemelha-se um pouco à loucura jornalística no defeso futebolístico, a propósito das contratações e pseudocontratações do Benfica. Júlia Pinheiro vai para a SIC, Nuno Santos pode ir para a TVI, Teresa Guilherme pode ir para o lugar de Cerqueira, Moniz pode regressar ou ir para a SIC, subindo Luís Marques para a administração. Até Rangel, afastado destas andanças, é um nome falado nos mentideros.
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