Muito boa noite. O Fecho de hoje incluí mais uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
Às 21:00, entra em linha O Protagonista da semana. Passado uma hora não perca o reste da rubrica O Melhor & Pior da Semana.
1. Bons e maus momentos marcaram a cobertura dedicada pelos diferentes canais à leitura da sentença do processo Casa Pia. No fim, as contas que interessam, para a TV como para os jornais ou as rádios, é que a verdadeira rentrée foi vivida ali, a partir do Campus de Justiça. Ao pé disto, nem o centenário da República, nem o campeonato de futebol, nem (muito menos) as eleições para a Presidência terão expressão. Esperemos a continuação da saga.
2. Está confirmado: Sinais de Fogo foi um fracasso. Na forma, no conteúdo, nas audiências e, naturalmente, na longevidade também. Miguel Sousa Tavares volta agora ao comentário, abandonando de novo o jornalismo tradicional. É tudo o que tem a fazer. Há caminhos que não têm regresso.
3. Excelente ideia, a da RTP2: recriar a vida das crianças em 1910, com República das Perguntas. E, no entanto, o problema mantém-se: como será a direcção de actores? Serão capazes, os miúdos recrutados, de transportar-nos para o início do século passado ou, pelo contrário, parecerão apenas mais uma série de cachopos do século XXI a fingir que estão em 1910, num intervalo dos seus jogos de vídeo, dos seus chats de Internet e das suas tardes a ouvir os Gorillaz no iPod?
4. Diz Fernanda Serrano que ser vilã "é muito mais interessante". Repete Sara Barradas que está a adorar fazer de vilã noutra telenovela. Confirma-se: esta gente não tem sequer uma ideia de qual o primeiro desafio da representação: a interpretação de emoções, muito mais do que a construção de um boneco. Estamos nos domínios do teatro de marionetas, não mais - e dizê-lo já é insultar o teatro de marionetas, que não o merece.
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