28 de agosto de 2010

Para lá das 24

Boa noite e bem-vindo ao último Para lá das 24... da semana!


5 Para a Meia-Noite foi, sem dúvida, um novo passo dado na televisão generalista nacional. Até ao Verão de 2009 nunca, em Portugal, se tinha arriscado no formato late-night de uma forma tão continuada (diariamente e já na terceira temporada) e com uma inteligência e perspicácia muito peculiar nos 5 da RTP2.

Mas apesar desta genialidade e vontade de arriscar praticada há mais de um ano, a verdade é que em plena terceira série o 5 Para a Meia-Noite começa, talvez, a saturar. Ao longo destes meses o factor novidade desapareceu e nesta terceira série (que tenho acompanhado mais atentamente que a segunda, por exemplo) a fórmula de sucesso da estreia já está completamente gasta. As rubricas de sempre já não têm tanta piada, as caras de sempre já não brilham da mesma forma e são cada vez menos os convidados que surpreendem e nos prendem ao ecrã.



Obviamente que com estes pequenos apontamentos não quero, de forma alguma, descredibilizar todo o mérito que recordei no início e que foi a vontade de arriscar e de fazer algo de novo. Um risco que deu resultado, pois a primeira temporada do 5 Para a Meia-Noite foi excelente, mas que, como em tudo em televisão, precisão de um ‘refresh’ e de um forte abanão já que este continua a ser um programa fulcral na televisão generalista portuguesa e por isso tem que se ir reformulando ao longo do tempo para não cair num abismo que actualmente parece perigosamente próximo.

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