Às 21:00, entra em linha a rubrica Audimetria Semanal.
Não sei se Manuela Moura Guedes vale 600 mil euros, como avança a TV Guia, ou um milhão de euros, como sugere a própria numa excelente entrevista ontem publicada pelo Diário de Notícias. Além disso, não sei quem mente: se a revista, que diz que Moura Guedes vai ser despedida da TVI a troco da indemnização; ou se é a jornalista, que desmente a revista e diz que nunca ninguém do canal lhe falou em rescisão de contrato.
O que eu sei é não há quaisquer condições de o assunto ser resolvido sem a saída de Manuela. Passou um ano desde que Moura Guedes accionou a baixa médica, sem que isso a impedisse de fazer a sua vida cá fora, como muito bem lhe apeteceu. Ora, a baixa tem sido sucessivamente renovada, no estrito cumprimento da lei, sem que, contudo, se perceba do que padece Manuela Moura Guedes para estar em casa há um ano. As declarações que vai dando, as entrevistas que vai concedendo, as aparições que vai fazendo não revelam, à primeira vista, uma mulher fragilizada, psicologicamente tão afectada que não possa trabalhar.
As críticas violentas que Manuela Moura Guedes tem feito à nova direcção de Informação da TVI (ainda ontem reforçadas ao DN, com frase assassina "Júlio Magalhães é um bom entertainer, não é um jornalista"), as alfinetadas e o desprezo politicamente correcto com que Juca tem tratado Manuela mostram bem que não há posições conciliáveis. Extremadas como estão as posições, das duas, uma: ou a TVI abre um processo disciplinar à jornalista, que, sendo quadro da empresa, não se coíbe de dizer o que diz, ou abre os cordões à bolsa e contribui para uma pré-reforma dourada de Manela...
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