
É cada vez mais certo que o TVI24 vai sofrer mais um abanão. Corre na imprensa que a partir de 1 de Setembro (momento em que começa a ser exclusivo da MEO), o canal de notícias de Queluz inicie mais uma nova etapa da sua ainda jovem vida.
Mas no que consiste afinal este abanão? É difícil perceber, até porque as vozes da TVI que prometem tudo isto são bastante difusas quanto às ideias práticas e objectivas. Mas mesmo assim esta não deixa de ser uma boa notícia…
Mas no que consiste afinal este abanão? É difícil perceber, até porque as vozes da TVI que prometem tudo isto são bastante difusas quanto às ideias práticas e objectivas. Mas mesmo assim esta não deixa de ser uma boa notícia…

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Até hoje, e com mudanças na direcção de informação, o TVI24 pouco veio acrescentar ao panorama jornalístico português. E não era de estranhar, aliás. É completamente natural e previsível que num país tão pequeno como Portugal, a SIC Notícias e a RTPN já não tivessem dado ‘conta do recado’, ao conseguir abranger todas os possíveis e imaginários prismas na forma de fazer jornalismo televisivo.
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Se esta mudança trará alguma diferença ao canal? Continuo a achar muito difícil. No entanto, não deixa de ser agradável ouvir isto pois nota-se, acima de tudo, vontade de inverter o actual cenário. E só isso já é de louvar.
Um comentário:
Não concordo quando diz,prejurativamente, que «o TVI24 pouco veio acrescentar ao panorama jornalístico português». Acho que o TVI24 trouxe alguns conteúdos que abordam os assuntos da actualidade de uma forma mais leve e como deveria ser tratada. Veja-se o exemplo do programa MaisFutebol. Um êxito e uma aposta ganha do canal que é, provavelmente, o único programa de futebol onde, verdadeiramente, se fala de futebol. Outro apontamento para o programa, agora extinto, mas que acredito voltar em Setembro, Contas á Vida. Acredito que o facto de existirem dois comentadores catedráticos mostre ás pessoas o que é a ecónomia, ensinando-as; e não apenas falando com uma linguagem quase elitista como se fazem nos programas de ecónomia da SIC e RTP onde mais parece falarem apenas uma linguagem que os mais entendidos percebem!
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