Às 21:00, saiba qual o terceiro finalista de Os Escolhidos!
Os leitores da revista Flash deram a Bárbara Guimarães o prémio "Mulher + Flash" - e a última coisa que isso devia fazer era surpreender-nos. Para a massa informe, já se sabe, nenhum prémio de mérito passa de um prémio de popularidade. Aqui e, aliás, no mundo inteiro, como nos tem mostrado o Mundial de futebol e os seus absurdos prémios para o Melhor Jogador em Campo. E disto vamos vivendo.
Mas não deixa de ser curioso que Bárbara tenha conquistado tão precioso galardão precisamente quando atravessa a fase mais desconcertante da sua carreira, desmultiplicando--se em missões ultrapopulares e essencialmente vácuas depois de um tão longo período de persistente polimento da sua imagem. De alguma forma, faz lembrar a nomeação de Catarina Furtado para um prémio de Melhor Actriz no Festival de Televisão de Monte Carlo. Definitivamente, há prémios que devem ser lidos ao contrário. Ouvimos que alguém os recebeu e de imediato sabemos que está na mó de baixo. O que o tornaria numa espécie de beijo de Judas dos tempos modernos se não se desse o caso de, bem vistas as coisas, a sua atribuição ser bem-intencionada (uma espécie de consolação, no fundo).
É verdade que Bárbara Guimarães nunca foi propriamente uma grande jornalista de cultura. É verdade que fazia perguntas tontas aos seus convidados - e talvez seja mesmo verdade que, se não houvesse casado com Manuel Maria Carrilho, não teria nunca sequer feito uma pausa na apresentação de concursos e reality shows. Mas não deixa de ser penoso vê-la nos actuais preparos. Apesar de tudo, ela pode fazer melhor - e a sua beleza, como está mais do que provado, fica bem em qualquer lado.
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