22 de junho de 2010

Para lá das 24


Boa noite. Seja bem-vindo ao primeiro Para lá das 24 desta semana.

O tema de hoje está relacionado com a decisão da SIC em não transmitir a segunda edição de SIC ao Vivo. Não sei se já se deu conta mas, este ano, a estação de Carnaxide vai continuar a apostar em Companhia das Manhãs e Vida Nova durante os meses quentes. Tal decisão pode significar diferentes motivos.

Se em 2009, os talk-shows do terceiro canal estavam numa fase de transição, este ano, o mesmo não se passa. Não considero por isso a melhor opção colocar de férias os programas de Francisco Menezes e Rita Ferro Rodrigues e de Fátima Lopes. A verdade é que ambos precisam de ganhar telespectadores, e numa altura em que os portugueses tiram férias, em que os mais novos ditam quem vê o quê lá em casa, torna-se fulcral os talk-shows em causa estarem abertos aos portugueses. Com uma diversificação dos temas, com uma aposta num cenário propício ao Verão, e com um refresh nas suas rubricas, penso que tanto Companhia das Manhãs como Vida Nova podem ter capacidades para captar a atenção dos telespectadores.

A razão que referi pode ser uma de muitas. No ano passado o SIC ao Vivo custou dinheiro à SIC. Numa altura em que o terceiro canal se continha nos gastos, acabou por gastar onde não devia, uma vez que a saída dos profissionais da estação à rua acabou por não surtir efeitos. Se para esses a experiência foi fantástica, para o canal da Impresa as audiências foram baixas. Daí que, em 2010, não se queria cometer o mesmo erro.
Posso ainda acrescentar a concorrência de Verão Total deste ano, com o sucesso de Você na TV!, que se revelam à SIC uma difícil tarefa de combater. Portanto, SIC ao Vivo é sem dúvida dispensável para a estratégia do canal.

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