4 de junho de 2010

Para lá das 24


Boa noite. Seja bem-vindo a mais uma edição do Para lá das 24.

No último domingo, 30 de Maio de 2010, foi transmitida na TVI uma gala de homenagem a Nicolau Breyner. Foi uma iniciativa bonita por parte da estação de Queluz de Baixo, como uma forma de recompensa a uma das suas maiores estrelas. No entanto, e na minha opinião, a gala deixou muito a desejar. Sei que, para muitos, foi algo "diferente", "inovador", "muito bem produzido pelo canal da Media Capital", mas de facto não posso concordar com tais apreciações. Respeito, mas não partilho essas considerações.


Para mim, uma gala deste calibre exige surpresas, carinho, e acima de tudo, muita dedicação. Não digo que não verifiquei parte destes aspectos, mas, sem dúvida, ficaram muito à quem das expectativas. Colocar meia dúzia de pessoas em cima de um palco, e fazer um discurso emotivo a Nicolau Breyner é pouco, muito pouco. Ainda por cima, sabendo que o teleponto foi uma ajuda a essas personalidades. Por exemplo, Eunice Muñoz referiu que dispensava bem esse instrumento aquando da sua "actuação". Já Alexandra Lencastre não conseguiu não atrapalhar-se quando o teleponto andou depressa de mais, tendo acabado a actriz por se perder. Uma homenagem pretende ser algo espontâneo, algo que não seja interpretado, e não foi o que vi no último domingo. Acompanhei uma gala demasiado ensaiada e de algum modo sentida. No entanto, e infelizmente, fiquei com a ideia de esta não ter tido a coerência e a espontaneidade que anteriores produções da TVI. Tive pena, e acredite que não foi por uma questão de "embirração".

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