3 de junho de 2010

Para lá das 24

A televisão e a opinião juntas Para lá das 24. Seja bem vindo!
Mais um Verão, mais um Salve-se Quem Puder na SIC. Desde Segunda-Feira que o aclamado programa está de regresso para os serões das próximas semanas.
De facto, este regresso é bastante previsível. Há cerca de um ano, quando estreou, foi a verdadeira tábua de salvação de Carnaxide, que tinha um horário nobre em tudo desorientado, à base de videos caseiros, apanhados e reposições d'Os Malucos do Riso.
Desta forma o Salve-se conseguiu impor-se à concorrência com resultados bastantes satisfatórios, fruto da verdadeira novidade que carregava na sua estreia: começando na apresentação e na instantânea química entre Marco Horácio e Diana Chaves, na sua dinâmica frenética e divertida e na forma como se centrava a piada do programa em toda a sua involvência, deixando assim o jogo para segundo plano.
Mas a edição de 2010 está longe de alcançar isso. Neste ano há um verdadeiro abuso nos sons estridentes, músicas também elas estridentes, planos demasiado arrojados, gritos, palmas e mais gritos. Se em 2009 essas componentes até tinham a sua piada, este ano a permanência das mesmas torna este programa em algo irritante e chato. O factor novidade desapareceu ainda para mais depois da forma como se despediu - já em Outubro, completamente desgastado e longe das audiências iniciais.
A SIC tem que aprender a causa a "saudade" nos espectadores, algo que não o fez com inúmeros programa, nem com Salve-se Quem Puder. Eram muito poucos os que sentiam a necessidade deste regresso, que por ser tão previsível tornou-se, por si só, numa autêntica chatice...

2 comentários:

Miguel disse...

Eu concordo com tudo o que foi aqui escrito, mas a rubrica está muito extensa... O que depois causa um desinteresse nos leitores.

é apenas o meu conselho :)

Pedro Esteves disse...

Como crónica que é, é natural que seja um pouco mais extensa e elaborada.
Mas fica apontado o teu conselho!