Realizou-se no passado domingo a XV edição dos Globos de Ouro. O certame, por muitos apelidado de “A Gala do Ano”, encheu a capital de glamour e o habitual desfile de gente bem conhecida, quer da televisão, quer das revistas, do teatro, ou até mesmo do desporto foi uma constante. Quase três horas de emissão com dezassete prémios entregues. Sendo eu um apaixonado por este tipo de eventos, é claro que teria que compartilhar consigo a minha opinião.
Gostei de Bárbara Guimarães. Esteve à vontade, não sei se por estar em estado de graça, mas o facto é que mostrou à vontade e entrou nas brincadeiras. Destaque para a criação de Luís Buchinho que usou na última parte da cerimónia e com a qual parecia uma verdadeira princesa. Há que dar aquele grande aplauso a Ana Bola e Maria Rueff, que foram fantásticas. Não se esperava outra coisa, claro! Também César Mourão voltou a provar que tem imenso talento.
A meu ver os dois momentos mais altos da noite foram quase no fim da cerimónia. O primeiro foi aquele em que os holofotes se centraram em Daniela Ruah. A actriz venceu, merecidamente, o prémio de revelação do ano e, na hora de ir receber o globo, pela
mão do grande Manuel de Oliveira, a emoção era o que mais se via no seu rosto. Sempre gostei desta jovem, e ontem, mais do que nunca foi o seu grande momento. Pena ter chegado um pouco atrasado, mas como se diz na gíria, “mais vale tarde que nunca”.
O outro grande acontecimento foi, claro está, a entrega do prémio Mérito e Excelência. Uma magnífica reportagem com um excelente texto sobre um dos senhores da comunicação, o tão acarinhado pelo público português, Artur Agostinho. O seu discurso então, foi lindo! Desde a humildade em dizer que merecia o globo, às confissões que fez. Mereceu e muito, o aplauso de pé, de toda a plateia do Coliseu dos Recreios.
Todavia, e tal como em tudo o que é cerimónias deste género, há sempre momentos menos positivos. Destaco, como não poderia deixar de ser, o facto de Bárbara Guimarães não ter usado a criação de Filipe Oliveira Batista. Inicialmente, cheguei a pensar que era uma brincadeira, mas, convenhamos que foi um momento um pouco desagradável, sobretudo para o estilista. Ter o trabalho, a dedicação em desenhar o fato para a apresentadora e ela não o conseguir vestir é, de facto, mau. Não sei de quem é a culpa, nem sequer se há culpados, mas era uma situação dispensável. Apesar de tudo, a uma grávida tudo se desculpa, e com certeza que o próprio designer não terá levado a mal. Este foi, definitivamente o momento menos bom da cerimónia, a meu ver, mas é claro que houve outros. Principalmente no pré e pós gala. Mas desculpa-se, ou não se tratasse de uma emissão em directo, em que tudo acontece ao minuto.
É sempre um prazer poder acompanhar os Globos de Ouro. Desde pequeno que me recordo de a minha família se reunir para acompanhar o certame. Se há uns anos este programa era rei de audiências, desde há algum tempo que perdia constantemente para as tramas da TVI. Este ano, contudo, os Globos de Ouro conseguiram ajudar a estação de Carnaxide ao primeiro lugar. As tramas de Queluz de Baixo desceram um pouco, em relação ao que fazem ao longo da semana. Esta é, sem dúvida uma vitória da SIC que voltou a provar que os Globos ainda são interessantes para o público. Numa gala sem grande alarido, mas que teve o essencial: elegância e boa disposição. Venha a próxima!
Um comentário:
A Barbara nao vestiu o vestido pk a ultima vez k o experimentou foi ha 3 semanas em Paris... e ontem quando o ia a vestir nao coube nele! foi trist po criador mas ate foi um momento caricato!
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