23 de março de 2010

Fecho

Boa noite. Por motivos alheios ao Televisão-Opinião, esta semana, não será postado o Discurso Directo. Para a semana, em principio, esta rubrica está de volta.
Pedimos pela última vez, uma pequena coisa ao leitor. Faltam cerca de 4 horas, para o fim da votação do Super Blog Awards. Precisamos de ficar nos cinco primeiros da categoria Cultura & Lazer. Ajude-nos! Para votar, é necessário registar-se. São apenas 5 minutos! Para votar prossiga para aqui.

O Fecho de hoje, para além destes avisos, incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.

Futebol a brincar

Extinto o Domingo Desportivo, os programas de painel dividido entre um adepto do Benfica, um adepto do FC Porto e um adepto do Sporting são agora os nossos únicos debates futebolísticos relevantes. Por um lado, ainda bem que assim é: cansados de levar o futebol demasiado a sério já andamos nós todos - e assim, reduzido à condição de conversa de café, o jogo não só regressa ao seu devido lugar como, inclusive, ganha toda uma nova dimensão lúdica.


Entretanto, há várias razões para a deslocação de Trio D'Ataque, o formato da RTP (agora circunscrito à RTPN), à cidade de Newark, em Nova Jérsia (EUA), de onde o programa desta noite será emitido. A primeira tem que ver com a própria RTP, que conserva a preferência entre os emigrantes, compensando com programação algum protagonismo que vem perdendo nos domínios da distribuição. A segunda tem que ver com o programa propriamente di-to, que é o melhor dos três debates semanais do género na televisão portuguesa.


O Dia Seguinte, da SIC Notícias, está mais do que cristalizado: os coloquiantes às vezes nem sequer os jogos viram - e, ainda por cima, Sílvio Cervan veio tornar o tom da conversa praticamente insuportável. Prolongamento, da TVI 24, mal nasceu e já parecia velho, com Pôncio Monteiro e a sua provocadora personagem a revelarem-se insuficientes para manter vivo o interesse. Já Trio D'Ataque é de outra origem: nenhum dos participantes é estrela, mas regra geral todos pensam pela própria cabeça - logo, a substância da discussão ganha com isso.


O que é preciso é que efectivamente continue a haver três clubes grandes, e não apenas dois. Mas isso é conversa de outra natureza.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo plenamente! O trio d´ataque é de longe o melhor dos três.
João