21 de fevereiro de 2010

O Protagonista

Boa noite. Seja bem visto ao Protagonista desta semana.


Foi ontem que a TVI fez 17 anos, e, é hoje, que o Televisão-Opinião decidiu destaca-la.
Desde 2005 que a estação de Queluz de Baixo destronou a SIC para segundo, e terceiro lugares, acabando com os seus estrondosos resultados.
Sem dúvida alguma, que a segunda estação privada em Portugal deu um grande impulso na ficção nacional. A acção da TVI nesse campo tem tido, tem, e terá, um grande sucesso no nosso país.

A estação de Queluz de Baixo, tem sido uma grande centro de emprego na ficção, e sem dúvida que merece um aplauso.

No que toca a talk-shows, nada a apontar. Tem dois dos melhores comunicadores da televisão portuguesa, a conduzi-los. Falo obviamente de Manuel Luís Goucha e Júlia Pinheiro.
Na informação, apesar de no meu ver, estar longe de ser a melhor, no que toca às audiências, tem alcançado bons resultados. A série que antecede o Jornal Nacional, Morangos com Açúcar (uma verdadeira escola para os actores) tem sido uma boa ajuda.

Ainda relativamente aos aspectos da ficção, todos nós sabemos em alguns dos casos (talvez na maior parte), a TVI consegue ser a melhor. Lançou no ano passado Equador, uma boa série adaptada do livro de Miguel Sousa Tavares, por exemplo. A estação de Queluz de Baixo também ficou conhecida pelo Super Pai, ou Ana e os Sete. Obviamente que há muito mais a destacar, mas penso que, em termos de séries, foram estas os marcos mais importantes para a TVI.

Sem dúvida que a aposta na ficção tem sido boa, assim como nos reality-shows. A estação lançou formatos "bomba". O Big Brother foi um deles, assim como a Quinta das Celebridades, e a 1ª Companhia. Mais recentemente foi para o ar Uma Canção para Ti, um programa com excelentes índices de audiência nas suas duas primeiras edições.

No entanto há um vazio na TVI. E o resto? Onde está o "para além" da ficção? Onde estão os concursos, os programas de humor e as novas caras na apresentação de formatos? É nisto que a estação de Queluz de Baixo deve apostar no futuro. Ou seja, a missão da TVI para os próximos tempos é arriscar.
De resto, está de parabéns!