16 de fevereiro de 2010

Discurso Directo

Boa noite. Seja bem-vindo a mais uma edição do Discurso Directo. Esta semana, o Miguel Reis faz as perguntas.

Começo esta entrevista pelo final do Ídolos. Filipe Pinto ganhou. Foi uma vitória justa?


Qualquer um dos dois merecia ganhar. O meu favorito sempre foi o Filipe, no entanto, sei reconhecer que, a Diana estava e continua a estar psicologicamente melhor preparada para enfrentar as câmaras, falar com as pessoas, e interagir com elas. Quando falei com o concorrente do Norte, na sessão de autógrafos, ele, apesar de demonstrar ser a simpatia em pessoa, estava nervoso. Com a Diana, não senti isso. Ela mostrou bastante à vontade.

Talvez por isso tenha ficado com pena do prémio não ser repartido pelos dois. Ambos mereciam!


Lua Vermelha tem obtido bons resultados ao nível de audiências. Esta é a novela portuguesa da SIC, que nos últimos tempos alcançou a melhor estreia e os melhores índices nos primeiros episódios. Pensas que a novela poderá vir a seguir o

mesmo caminho que Perfeito Coração, ou seja, tornar-se diária?

Lua Vermelha ainda não está madura. Está muito novinha ainda, por outras palavras.

Os resultados são animadores, mas não se podem deitar foguetes antes da festa. Aconselho a direcção de programas da SIC a ser prudente. Penso que a novela é um produto que se vê bem, apesar de em termos da temática "vampiresca", estar bem atrás de Destino Imortal.


Não há Crise, vai ser reformulado. Uma das novidad

es é a co-apresentadora de Nuno Graciano, Sofia Cerveira, e as situações novas e inteiramente portuguesas. Achas que, com estas alterações, este programa poderá subir ao nível audiométrico?


Bom, antes de mais nada, tenho a dizer que estou curioso para ver como Sofia Cerveira se vai sair. Ela é uma boa profissional, apesar de não ter um destaque tão grande como Fátima Lopes.

Quanto a Não Há Crise!, tenho uma opinião bastante negativa em relação ao formato. Já deu o que tinha a dar, e não percebo porque é que a SIC continua a apostar em "enlatados". Os custos até podem ser baixos, mas, no meu ver, dão uma má imagem à estação de Carnaxide.


A SIC desde há algum tempo que não tem emissão online. O qu

e achas desta decisão?

Uma aposta inteligente, sempre a olhar para o futuro. Em termos de multimédia, internet, e afins, a SIC é a que mais aposta e arrisca. Tendo em conta a época que estamos a viver, e a que se avizinha, torna-se fulcral antecipar-mo-nos a uma possível mudança nos hábitos dos humanos no futuro.


Notícias em 2ª Mão estreia dia 23, na SIC… No entanto, as expectativas não são muito elevadas. O que estás à espera do programa?


A minha opinião ainda é bastante reduzida. Porém, e tendo por base as pequenas promos que já passaram, gostei do que vi. Acredito que Notícias em 2ª Mão agarre ao ecrã cerca de 800 mil portugueses. É um número agradável para o tipo de programa que se é.


Quais os programas que, para ti, estiveram On e Off esta semana?



Termino esta entrevista, falando do tema com o qual a iniciei: Ídolos. O vencedor foi o Filipe, mas os resultados não são públicos… Apenas sabemos que

existiram 1.400.000 votos. A teu ver, a SIC deveria divulgar as percentagens?


Sim. Acho que é algo que qualquer reality-show ou talent-show deve mostrar. Por exemplo, recordo-me perfeitamente que no Big Brother se lançavam os gráficos com a percentagem do concorrente que era expulso. Este requisito deveria ser a única exigência na votação, nestes programas de televisão.

Um comentário:

Luis disse...

todo odia a sic international nao da em franca