9 de maio de 2011

Frente a Frente





Muito boa noite. O "Frente a Frente" está de volta com um novo duelo! Nesta segunda-feira confrontamos dois actores que dão que falar na ficção nacional por representarem personagens que prejudicam os "bons da história". Vilões? Às vezes, pois no final, todos os papéis na representação implicam sempre ter um coração!
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É conhecido pela sua boa disposição e por ser um “eterno jovem”. Para além de apresentador, é também actor e hoje é um dos profissionais de ficção com um curriculum mais recheado na nossa televisão.
Desde o início da sua carreira que Pedro Granger tem vindo a dar vida a personagens maioritariamente ligados ao lado bom da vida, heróis, “coitadinhos”, pessoas de bem. No entanto, a prova de que é um actor versátil está no seu mais recente trabalho.
Em Sedução, o actor é aquilo a que se pode chamar uma autêntica “peste”, alguém sem carácter, um filho que parece detestar a sua própria mãe e que só que faz as coisas em proveito próprio.
O Tiago da trama de Rui Vilhena é, na minha opinião, o pior vilão que há, neste momento, na televisão portuguesa. Podia juntar-se à Diana de Laços de Sangue e fariam, certamente, um casal maravilhoso.
Quem, como eu, é completamente viciado em Sedução, não suporta as atitudes do filho de Alice e já por diversas vezes tive vontade de lhe bater, de lhe dizer “poucas e boas”. Por tudo isto, Pedro Granger está, claramente, de parabéns, afinal de contas conseguiu construir um verdadeiro “mau da fita”. Pior ainda do que a sua tia Júlia, que consegue, dentro do género, não ser tão mal, quanto o sobrinho.
E a prova de que é um actor bastante versátil e pronto a agarrar qualquer desafio é dada diariamente, no late-night da TVI. É que, embora Sedução tenha sido muito mal tratada pelos responsáveis de Queluz de Baixo, este é mais uma das excelentes prestações da história de Rui Vilhena. E este Tiago vai ficar para a história da ficção em Portugal.




Tem um vasto currículo na representação, que comporta séries, novelas, e até a filmes portugueses. Com um nome sonante na ficção portuguesa, Pepê Rapazote é um dos actores do elenco de "Laços de Sangue", produção transmitida pela estação de Carnaxide. Na pele de "Luís Barros", o marido de Mafalda Vilhena dá vida a um designer ambicioso, manipulador, capaz de qualquer coisa para atingir os seus objectivos.
Depois de ter sido um "Pai à Força", Pepê Rapazote tornou-se num homem com uma personalidade totalmente diferente. De um chefe de família dedicado, passou a um ser irritado com o sucesso dos que o rodeavam, tornando-se mesmo num vilão secundário de "Laços de Sangue". Para mim, uma boa aposta do terceiro canal para o elenco da novela da SIC. Sem dúvida. Apesar de abandonar a novela nos próximos capítulos, Pêpe Rapazote voltou a fazer um bom trabalho na produção da estação de Carnaxide, tal como havia demonstrado em "Jura" e "Perfeito Coração".



De facto, este é dos poucos actores portugueses que se pode gabar de ter desempenhado os mais variados papéis, nos três canais generalistas. Em "Cidade Despeda", em "Vila Faia" ou "Liberdade 21", Pepê Rapazote não tem desiludido, provando que consegue vestir uma personagem com as mais diversas características num curto espaço de tempo. Apesar de, à excepção de "Pai à Força", não costumar ser o protagonista de um projecto de ficção, não é por isso que no núcleo secundário de uma história não ganhe protagonismo. Em "Laços de Sangue", existiram momentos-chave para "Luís", contudo, e com o desenrolar da novela, as atenções deslocaram-se para outros personagens.



O marido de Mafalda Vilhena está de parabéns, por continuar a ser aposta dos canais de televisão portugueses, o que apenas vem comprovar o seu enorme talento. Da minha parte, é dos meus actores preferidos, considerando por isso que "Laços de Sangue" foi apenas mais um projecto para solidificar a sua carreira.
Parabéns Pepê!

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