3 de abril de 2011

Fecho


Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.

Os pesos pesados

1. Judite Sousa chegou, viu e... não venceu. Por agora, é certo, mas não venceu. A sua estreia na TVI, com uma entrevista incluída no Jornal Nacional, ao ministro das Finanças, foi o primeiro furo da nova directora adjunta de Informação da estação da Prisa. E mostra bem ao que a nova equipa directiva vem: credibilizar a informação da estação, fazendo dela uma referência. Entrevistar Teixeira dos Santos no dia em que o Presidente da República aceitou oficialmente a demissão do primeiro-ministro, no dia em que se soube que o défice do Estado ficou bem acima do que o Governo tinha dito e no dia em que os juros da dívida bateram novos recordes, é evidentemente uma importante conquista. De Judite, não da TVI. Mas os esclarecimentos do mais importante ministro de um Governo em desgraça não conquistaram os espectadores. Mas vamos ter luta rija daqui para a frente, não duvidem.


2. À hora em que Teixeira dos Santos se justificava na TVI, José Rodrigues dos Santos falava em directo da Líbia, o palco de conflito onde o experiente jornalista da RTP foi enviado. É seguramente uma mais-valia para a RTP e não faço a mais pequena ideia se a ordem foi do novo director Nuno Santos ou se a decisão já estava tomada antes da chegada à Marechal Gomes da Costa do novo responsável. Rodrigues dos Santos é o principal activo da Informação da RTP. E, ainda por cima, é um excelente repórter. Talvez até melhor do que pivô do Telejornal. Mantê-lo na secretária em Lisboa, dividido entre os afazeres da redacção e as ideias para os seus novos romances, era um problema absurdo de mais para uma estação paga pelo dinheiro dos contribuintes. Independente de quem tenha sido, boa decisão!


Um comentário:

Maria A. disse...

Olá D.S:

Concordo com o Nuno Azinheira: a Judite de Sousa chegou... mas não venceu!
«C"est la vie», como dizem os franceses!