23 de março de 2011

Falar Televisão


Formato gasto mas surpreendente.


A três semanas do fim de Uma canção Para Ti decidi destacar para o falar televisão de hoje, um programa que já teve melhores dias, que é como quem diz melhores edições mas mesmo assim contínua a surpreender-me.

Em primeiro lugar, surpreende-me pelas vozes dos participantes, neste momento qualquer um deles pode chegar à grande final que está agendada para dia 10 de Abril.

De entre toda a panóplia de concorrentes, eu já elegi o meu favorito, Pedro Ferreira. Aquele miúdo tem mesmo jeito para cantar, está provado que Portugal tem talento.

E você já elegeu o seu favorito?


Os apresentadores também são um ponto forte do Talent-show, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira foram sem dúvida uma boa escolha, existe química entre eles e a boa disposição a que já nos habituaram nas manhãs, prevalece domingo à noite, embora de uma forma um pouco mais comedida. O Goucha em sapatos altos na última gala, foi do melhor.

O júri, como não podia deixar de ser também merece o meu e comentário. Luís Jardim, Rita Pereira, Sofia Ribeiro e Vítor Fonseca avaliam os concorrentes de formar diferenciada. Luís Jardim e Vítor Fonseca fazem comentários mais construtivos, ou não fossem eles profissionais da música. As duas actrizes, fazem comentários um bocadinho mais “fofinhos”, mas não menos importantes, como por exemplo, “estou sem palavras” e “arrepiaste-me”. Concluindo, todos fazem bem o papel de júri.

Quanto ao resto do programa, tudo permanece praticamente igual às edições anteriores, o cenário, a banda, que contínua a ser dirigida pelo maestro Mário Rui que aliás, faz um excelente trabalho.
Destaco como o ponto mais negativo a falta de originalidade de quem faz a selecção musical, é que ao longo de todas as quatro temporadas, os meninos cantam sempre mais do mesmo.

Por último, os níveis de audiências do Talent-show reflectem o desgaste do mesmo. Esta temporada regista valores muito abaixo dos alcançados pelas anteriores. Acho que se aplica aqui o ditado “Um é pouco, dois é bom, três é demais” e quatro não pode acontecer.

Não pode, mas aconteceu, e espero sinceramente que a TVI o arrume na prateleira e não caía na tentação, numa fase mais desesperada da sua vida, voltar a colocá-lo no activo.




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