Dezoito meses depois de ter aceite o convite, o jornalista decidiu demitir-se do cargo que desempenhava na estrutura do canal de Queluz de Baixo, avança a edição de hoje do Diário de Notícias.
"Foram os 18 meses mais duros, mas mais significativos", declarou Júlio Magalhães ontem à noite, 22 de Fevereiro, à saída do restaurante Kais, em Lisboa, por volta da meia-noite e uma hora após ter comunicado aos seus colaboradores que estava de saída do posto.
De lágrimas nos olhos e visivelmente comovido, o jornalista explicou ao DN: "Houve momentos em que pensei desistir, mas não queria ter saído até ter a informação estabilizada, com o Jornal da Uma a fazer resultados históricos, o Jornal Nacional com valores consolidados ao longo de toda a semana, com o jornal ao domingo a fazer grandes audiências, com a TVI24 a crescer... Sair num momento complicado para a vida da TVI era difícil, não queria abandonar o barco e assim foi melhor".
Apesar de tudo, a sua saída da direcção de informação apenas acontecerá quando a Administração do canal escolher o seu substituto, explicou: "O que foi combinado é que vou continuar em funções até que seja encontrado um sucessor. Não deixei sugestões de nomes, mas a nível interno há muitas soluções e bastante interessantes".
A terminar, Júlio Magalhães confessou que esta decisão há muito que estava tomada, mas vinha sido adiada ao longo dos últimos meses: "Eu já tinha comunicado a vontade de me ir embora. A Administração pediu-me para ficar até ao fim do ano, depois até às eleições e concordámos que o melhor momento para fazer a comunicação, até para quebrar com passados recentes, era em plena clima de festa da TVI", confidenciou, afirmando ainda a reacção de Marcelo Rebelo de Sousa: "O professor ficou admirado e ainda tentou demover-me, mas não valia a pena."
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