Boa noite, seja bem-vindo a mais um SÓ Séries! Hoje falamos de uma série imortal intitulada de “Friends”!
Embora vá acompanhando o máximo de séries possível na televisão, há alguns anos adquiri o hábito de ter sempre uma série, mais antiga, para ver paralelamente a todas as outras. Entre muitas que já por aqui passaram, naqueles momentos em que revivemos o passado do mundo das séries, entre outras que ainda não foram abordadas, a verdade é que é um hábito que preenche o “vazio” dos intervalos entre os lançamentos de episódios. Quando ontem terminei de ver o último episódio de “Toda a gente gosta do Raymond”, a nostalgia de ver terminada a série, como de costume, foi repentinamente substituída pela “fome” de começar outra. Contudo, ao invés de partir para uma nova aventura numa série desconhecida (ou meramente desconhecida, no caso de “Raymond” por exemplo, que nunca vira mais de meia dúzia de episódios), desta vez foi ao mundo dos “Friends” que regressei, mais uma vez, mais uma entre tantas que já não consigo sequer enumerar.
“Friends” conta-nos a história de seis amigos, com vidas, histórias e personalidades completamente distintas. Joey (Matt LeBlanc) é um aspirante a actor que procura incessantemente a sua sorte no mundo do cinema e da televisão. Dotado de algumas “falhas” cerebrais, que não poderiam deixar de provocar hilariantes gargalhadas, é um autêntico quebra-corações, desprendido de qualquer noção de relação séria e duradoura. Por seu lado, Chandler (Mathew Perry) é o seu melhor amigo, um inteligente profissional numa área que nem os seus melhores amigos nem a audiência alguma vez chegaram a perceber muito bem. Um completo fracasso entre as mulheres, tem um humor negro e perspicaz. Monica (Courteney Cox) é uma aspirante a chefe de cozinha, uma mulher determinada e lutadora, que adopta por vezes um papel mais maternal. Por seu lado, Ross (David Schwimmer) é o irmão mais velho de Monica, um paleontólogo completamente fascinado pela ciência e pela evolução da espécie. Inteligente e meigo, viveu toda a sua adolescência fascinado pela melhor amiga de Monica, até ao dia em que esta volta a entrar na sua vida e na dos seus amigos, exactamente no primeiro episódio da série. Falamos de Rachel (Jennifer Aniston), uma mulher mimada e infantil, mas ao mesmo tempo extremamente doce e fiel. Por fim, não poderíamos deixar de referir a loucura de Phoebe (Lisa Kudrow) como a sua principal característica. Massagista e aspirante a cantora (sendo que esta segunda não costuma correr da melhor forma), tem atitudes completamente tresloucadas e fora da realidade.
“Friends” foi uma série que, principalmente durante a primeira temporada, foi altamente criticada. Na realidade, embora tivesse conseguido atingir níveis de audiência razoáveis, ninguém esperava muito dela. Dá que pensar certamente numa altura em que as grandes empresas norte-americanas insistem em tirar e retirar séries do ar, sem lhes darem tempo para amadurecerem. “Friends” necessitou desse tempo, e foi-lhe dado – hoje, mais do que uma série é uma verdadeira cultura, que mudou o mundo de uma panóplia de maneiras diferentes.
Vale apenas (re)ver, uma e outra e ainda mais outra vez, porque “Friends” será, para sempre, aquela série especial. Até para a semana!
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