17 de janeiro de 2011

Frente a Frente

A menos de uma semana para sabermos o verdadeiro vencedor da quarta temporada de Operação Triunfo, confrontamos esta semana as opiniões relativas aos concorrentes que irão disputar o título de favorito de Portugal no próximo sábado: Diogo e Jorge.




Sempre fui um grande fã de Operação Triunfo. Ao longo de todas as três edições sempre tive como favoritas concorrentes femininas. No entanto, nesta geração 2010, cedo as minhas apostas recaíram num rapaz. E esse rapaz está agora a um pequeno passo de suceder a Vânia Fernandes.


Sim, falo-lhe de Diogo. Desde o primeiro instante que o seu à-vontade em palco, a sua voz e a sua imagem televisiva me despertaram a atenção. Quando interpretou um dos mais conhecidos temas dos Muse, banda da qual até nem sou muito fã, conseguiu fazer-me querer ouvir mais.

E assim foi, ao longo de todas as galas lá estava eu, sempre ansioso por ouvi-lo cantar. E nunca me desiludiu. Conseguiu sempre surpreender-me e fui uma das vozes mais críticas quando foi, injustamente nomeado. Ainda para mais porque foi ao lado da outra concorrente que eu considerava uma justa vencedora.



Mas o público não lhe falhou e Diogo acabou por manter-se em competição. E hoje está a um pequeno passo de se sagrar vencedor da OT. Sinceramente, o pouco que aqui digo sobre este jovem natural da invicta cidade do Porto representa apenas uma pequena parte de todo o seu potencial. Olhando para tudo o que já mostrou é claro que é ele o mais justo vencedor. A meu ver, conseguirá dar o melhor uso do prémio final, até porque ainda é um jovem, com uma capacidade ainda maior para se adaptar a novas situações e, para além disso, porque há muitos portugueses que vêem nele um homem com futuro na música.

Por tudo isto e muito mais, eu voto, claramente, Diogo. Ele que é mais do que um talento, um jovem cheio de capacidades que tem que receber o reconhecimento do seu público. Um vencedor!





À primeira vista, considera-se que o factor idade é determinante no lançamento de uma carreira através de um programa de televisão como Ídolos ou Operação Triunfo. No caso de Jorge, e felizmente, não foi isso que se passou. Apesar de ao concorrente de 33 anos terem sido lançadas algumas críticas referentes ao facto de ter atingido o seu limite no concurso da estação pública, a verdade é que isso não impediu Jorge de chegar ao lugar que alcançou. Independentemente de ser ou não o verdadeiro vencedor do talent-show da estação pública, uma coisa o natural de Portel conseguiu: respeito. Por outras palavras, a idade não é sinónimo de atraso no tempo, mas sim de experiência. É através dos anos que passam que vamos adquirindo determinadas capacidades que nos permitem viver de forma mais saudável. Ora, os 33 anos de Jorge espelham exactamente isso: tranquilidade, perseverança e uma formidável vontade de vencer.

O fado que interpretou na último sábado, frente a Sílvia Alberto, aos jurados e aos milhares de telespectadores que acompanhavam a emissão de Operação Triunfo, deram a conhecer a sua essência. Tal como havia referido na sua vt, esta arte da música portuguesa permite que um artista se dê a conhecer muito mais ao público do que um simples tema pop ou rock. Estou de acordo. Independentemente da conotação que cada um dê à música, o certo é que aquela que é cantada em língua portuguesa é sempre mais intensa, mais sentimental.


Tal como Martim Vicente no Ídolos, Jorge honrou o nosso país, e soube agarrar a oportunidade que lhe foi concedida aos entrar na escola de talentos do primeiro canal.

Assim, e independentemente do vencedor no próximo sábado, sei que tanto o primeiro como o segundo lugar ficarão entregues a dois concorrentes que têm uma vontade enorme de cantar, e uma alma que consegue prender qualquer um às suas actuações. Parabéns!




Iniciado mais uma edição do Frente a Frente, resta terminar a sondagem da semana passada. Assim, o duelo que opunha Dália Madruga e Joana Teles registou os seguintes resultados:

Joana Teles, por Tiago Henriques - 55%
Dália Madruga, por Diogo Santos - 45%

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