Boa noite. O Fecho de hoje incluí uma crónica da autoria de Joel Neto, retirada do Diário de Notícias.
1. A disponibilidade do Governo para "reflectir" sobre a desoneração do Orçamento do Estado no processo de financiamento da RTP é um excelente sinal. Mas eu não ignoraria os avisos de Morais Sarmento quanto à "perda de tempo" que representará qualquer tentativa de fusão entre a estação pública de rádio e televisão com a Lusa. Na Holanda, por exemplo, o Estado acaba de cortar na televisão pública - e o método foi o recentramento da actividade da empresa no seu core business, que é a produção da televisão, o que levou mesmo ao encerramento do site da estação. Queremos mesmo voltar a agir em oposição às tendências do "pelotão da frente" europeu?
2. A importação de causas da sociedade civil para o programa Boa Tarde (SIC) é, no geral, uma boa ideia. Ver o Boa Tarde, ver a SIC e ver a própria Conceição Lino proporem-se a "ajudar os portugueses a pagarem as suas dívidas", à semelhança do que faz Fátima Lopes na TVI (Agora é que Conta), já é outra coisa: é sinal de que as audiências (e, portanto, os portugueses) puxaram mais um programa para baixo. Onde é que isto vai parar?
3. "Faço um esforço gigantesco para não chorar frente à câmara." Assim esclareceu Catarina Furtado, em entrevista ao Correio da Manhã, aquela que era a minha principal dúvida sobre Príncipes do Nada: como iria ela conseguir transformar nova iniciativa de boa-vontade em um programa sobre si própria? Muito obrigado. Não tenho mais perguntas, meretíssimo.
4. Está praticamente confirmado: Rui Moreira vai mesmo ser comentador na TVI. Quero os dois salários suplementares que aqui apostei há três semanas.
Contra a corrente
1. A disponibilidade do Governo para "reflectir" sobre a desoneração do Orçamento do Estado no processo de financiamento da RTP é um excelente sinal. Mas eu não ignoraria os avisos de Morais Sarmento quanto à "perda de tempo" que representará qualquer tentativa de fusão entre a estação pública de rádio e televisão com a Lusa. Na Holanda, por exemplo, o Estado acaba de cortar na televisão pública - e o método foi o recentramento da actividade da empresa no seu core business, que é a produção da televisão, o que levou mesmo ao encerramento do site da estação. Queremos mesmo voltar a agir em oposição às tendências do "pelotão da frente" europeu?
2. A importação de causas da sociedade civil para o programa Boa Tarde (SIC) é, no geral, uma boa ideia. Ver o Boa Tarde, ver a SIC e ver a própria Conceição Lino proporem-se a "ajudar os portugueses a pagarem as suas dívidas", à semelhança do que faz Fátima Lopes na TVI (Agora é que Conta), já é outra coisa: é sinal de que as audiências (e, portanto, os portugueses) puxaram mais um programa para baixo. Onde é que isto vai parar?
3. "Faço um esforço gigantesco para não chorar frente à câmara." Assim esclareceu Catarina Furtado, em entrevista ao Correio da Manhã, aquela que era a minha principal dúvida sobre Príncipes do Nada: como iria ela conseguir transformar nova iniciativa de boa-vontade em um programa sobre si própria? Muito obrigado. Não tenho mais perguntas, meretíssimo.
4. Está praticamente confirmado: Rui Moreira vai mesmo ser comentador na TVI. Quero os dois salários suplementares que aqui apostei há três semanas.
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