Boa noite. Fechamos esta quinta-feira, 21 de Outubro, com a habitual crónica de Nuno Azinheira, retirada do Diário de Notícias.
As últimas notícias da televisão abrem mais dia com a Revista de Imprensa, a partir das 10:00.
Façam-na feliz e verão!
Foram precisos 13 meses para que o bom senso reinasse na relação laboral entre a TVI e Manuela Moura Guedes. Aquilo que estava à vista de todos concretizou-se finalmente: depois de tudo o que se disse, depois de todo o fogo cruzado, depois de todas as provocações, ambas as partes tinham trilhado um caminho sem retorno. Não havia volta a dar - a rescisão de contrato era a única saída viável.
Treze meses depois, a baixa de Moura Guedes pode finalmente acabar. A jornalista diz agora que é "mais uma a engrossar o lote de desempregados no País". É, tecnicamente. Mas poderá ser por pouco tempo, depois de passado um período de "luto".
Ninguém aqui é ingénuo. Manuela, independentemente de se gostar ou não do estilo, é um trunfo para uma televisão comercial. A questão está em saber que formato lhe entregar.
Com as portas da TVI fechadas, com a RTP estatal trancada a sete chaves, resta- -lhe a SIC. E se há coisa de que a SIC precisa como de pão para a boca, neste momento, é de voltar a ser falada e de ser vista. É agitar as águas, é ter visibilidade, é voltar a andar na boca de toda a gente.
Aqui chegados, há uma coisa que me parece óbvia: a SIC não precisa de Manuela para apresentar notícias - aquele não é o seu estilo. Mas a SIC precisa da garra, da experiência, da polémica de Manuela. Ponham-na a apresentar um grande debate, ao género do Terça à Noite (ou do Prós e Contras, se quisermos...), ou dêem-lhe um formato ao género de Raios e Coriscos (que saudades...), ou um que conjugue investigação, debate, uma pivô em pé e público na bancada e veja-se o resultado.
Jornalismo não é só apresentar notícias. Moura Guedes é um animal televisivo e feliz da estação que conseguir voltar a fazê-la feliz...
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