Qual Manuela Moura Guedes, qual Clara de Sousa. Neste momento e, desde há já algum tempo, Judite Sousa é a jornalista mais influente da televisão portuguesa.
Embora seja directora adjunta de informação da RTP, ela é também a responsável por dois dos programas mais importantes do canal. Quem a vê dar a cara por Vidas Contadas ou Grande Entrevista muitas vezes não imagina o trabalho que está por detrás de tudo isto.
Ela conseguiu uma entrevista com Duarte Lima no ponto certo, Paulo Bento deu a sua primeira entrevista enquanto seleccionador a Judite Sousa e, mais do que tudo isto, ela consegue, semanalmente, mostrar aquelas que são verdadeiras histórias de vida de pessoas com as quais os comuns mortais se identificam.
Chega de telenovelas com bons e maus que são cada vez mais distantes do que a realidade comporta, os portugueses apreciam mesmo é ver histórias como aquelas que a jornalista conta no seu programa de segunda-feira.
Há muito que já andava para lhe deixar estas palavras, não só porque são, efectivamente, merecidas, como também pelo sucesso dos seus formatos. Alguém dúvida de que a má estreia de Sedução não foi “obra” de Vidas Contadas? E alguém não acredita que os resultados mais fracos dos jogos da Liga Europa, da SIC, são “ajudados” por Grande Entrevista? Eu não!
Mas o génio, o mérito, esses são na sua totalidade para quem faz os programas e sobretudo para Judite Sousa que é a prova viva de que um jornalista tem mesmo paixão pelo trabalho que faz. É que não é qualquer um que coordena a vida de responsável, jornalista, apresentador, mãe, filha, esposa, e sobretudo mulher. E é isso que ela é, uma GRANDE mulher!
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