Falar Televisão

Fabuloso!

Quase três anos depois de ter aparecido na televisão, Fernanda Serrano voltou a dar o ar da sua graça e a provar porque motivo é que é uma das melhores actrizes do seu tempo. Linda, fantástica, no ponto, a representar uma vilã que até demonstrou, numa primeira instância um lado solidário, ela foi rainha neste seu regresso.

E a prova de que a TVI preparou tudo ao pormenor e que, mais do que uma telenovela para os portugueses, esta é uma trama para marcar uma nova fase na vida da esposa de Pedro Miguel Ramos é o magnífico genérico que dá o mote a Sedução.

Estava, efectivamente, muito expectante sobre esta trama, mas sabia que ia superar as minhas expectativas. Afinal de contas, também marca o regresso de Rui Vilhena, depois de o público ter tratado mal Olhos nos Olhos. Apesar de o resultado da estreia não ter sido proporcional à qualidade da produção, ainda acredito que os portugueses se redimam e lhe dêem o devido valor.

Mas, mais do que Rui Vilhena ou do que a própria Fernanda Serrano, todos os outros actores merecem um grande destaque, pois ajudam a que Sedução tenha um brilho especial, que mostre o Portugal real e que nos volte a fazer relembrar Ninguém como Tu, aquela que foi, definitivamente, um marco na ficção portuguesa. Uma Maria João Luís brilhante, um terrível Pedro Granger, uma hilariante Marco Delgado e uma surpreendente Sofia Grillo.

Hoje, mal começar o segundo episódio, eu lá estarei, coladinho ao ecrã para ver uma das melhores telenovelas que há no pequeno ecrã. A herança é muito pesada, mas Meu Amor tem uma substituta à altura! Bravo, Rui Vilhena, bravo, Fernanda Serrano, Parabéns a todos aqueles que ajudam a ficção nacional a crescer dia após dia!